TV Corporativa, uma solução inteligente

Reserve em sua agenda os dias 29 e 30 de setembro de 2010!

A KlaumonForma e a Elemídia Empressas, em parceria com o IIR, organizaram o treinamento  “Passo a passo para Planejar e Estruturar TV Corporativa”. Você verá o diagnóstico, processos, indicadores estratégicos, acompanhamento, comparação com outras mídias, mensuração de resultados, como potencializar o uso da TV e plano de ação.

Para quem ainda não possui a TV Corporativa, esse treinamento vai capacitar para análise, planejamento, gestão e mensuração de resultados deste novo canal de comunicação interna.

Para quem já possui a TV Corporativa, esse curso vai ajudar a avaliar o andamento dessa estratégia e poder conhecer casos reais e seus resultados. Você terá a oportunidade de identificar como potencializar o uso da TV em seu negócio.

Para se inscrever entre em contato com a Central de Atendimento do IIR pelo telefone (11) 3017 6888 ou envie um e-mail para sac.training@iir.com.br. Você também pode se inscrever pelo site: www.informagroup.com.br/de03513.

Até lá!

Pão com Manteiga é finalista no Prêmio Aberje 2010

Foi com muito orgulho que recebemos a indicação da Aberje para nosso Café da manhã com comunicação, que já completou 69 edições.

Na sexta, 03 de setembro ocorrem as sessões plenárias dos cases finalistas na região São Paulo e estaremos lá defendendo essa nossa iniciativa, assim como o case de nosso cliente Oxiteno, também finalista na categoria Comunicação e Relacionamento com o Público Interno.

Boa sorte a todos finalistas!

69º Pão com Manteiga

Cultura é “algo que é compartilhado na mente dos membros da comunidade, tal como crenças, valores e idéias que as pessoas sustentam em comum” (Freitas, 1999)

A cultura importa na gestão das organizações?

Sim e muito. Essa foi a conclusão a que chegamos após conversar com a especialista em relações públicas e cultura organizacional Maria Aparecida Ferrari, Professora Doutora em Ciências da Comunicação e Socióloga pela ECA-USP, dia 31 de agosto de 2010. Segundo ela, não temos como estabelecer um bom plano de comunicação se não entendermos a cultura da organização. Essa cultura nasce das relações de poder, estabelecidas pelo grupo dominante, geralmente a liderança da empresa.

A dimensão que tem a cultura organizacional na definição dos valores e nos comportamentos dos indivíduos que formam a organização é influenciada pelo processo de comunicação existente e vice-versa. Nós, acadêmicos, partimos da visão da comunicação como processo. Isso faz toda a diferença para a “evangelização” da alta administração, conforme conceituou a professora.

Se as empresas são “fenômenos de comunicação”, como diz Freitas, devemos, antes de tudo, planejar e definir objetivos. Porque comunicação é atividade meio e não atividade fim. Engraxamos a máquina. Facilitamos as relações. E quanto mais perto a comunicação estiver do centro das decisões da empresa, melhor será esse processo.

Comunicação e cultura são processos recíprocos – um influencia o outro. Se por um lado a comunicação é um elemento fundamental da cultura – sem a qual não existiria, por outro lado os meios de comunicação estão fortemente condicionados a um determinado contexto cultural (Aidar e Alves, 1997).

Entretanto, as pesquisas realizadas em empresas latino-americanas revelam que há um fenômeno comum a grande maioria: falta de valorização da comunicação empresarial. Em decorrência disso, muitas vezes a atividade é considerada supérflua e até mesmo dispensável. Alguns outros resultados das pesquisas conduzidas pela professora, foram destacados:

  •  O ‘espaço da comunicação’ depende do modelo da estrutura organizacional;
  • A cultura organizacional é a ‘plataforma’ que permite a comunicação se desenvolver;
  • Ao fazer alterações estruturais, as mudanças na cultura organizacional podem ocorrer pela mudança das regras do jogo;
  • A compreensão do CEO sobre a comunicação como ‘processo’ é fundamental para que a comunicação seja considerada um ativo estratégico;
  • Existe uma clara dissonância entre a percepção do CEO sobre a comunicação e do comunicador sobre o seu departamento;
  • A comunicação tem mais espaço quando a cultura da organização é mais participativa;
  • Os ambientes mais vulneráveis ‘permitem’ que a comunicação da organização seja mais rápida e eficiente, tornando-se mais proativa e interativa. 

Maria Aparecida afirmou aos comunicadores presentes que na mentalidade dos executivos, nós ainda somos “fazedores”. Para mudar essa percepção, ela recomenda:

  • ‘Evangelizar’ a alta direção da empresa sobre a importância da comunicação;
  • Garantir que a comunicação seja compreendida como processo;
  • Criar políticas e diretrizes de ação para o depto.;
  • Comunicar, de forma sistemática, os resultados do depto. de comunicação para criar ‘cultura’;
  • Avaliar constantemente as práticas de comunicação e mostrar o ‘retorno’ tangível e intangível.

Para finalizar, nos deixou cientes de alguns traços da cultura brasileira que devem ser levados em consideração no momento de planejar ações de comunicação:

  • Concentração de poder (tomada de decisão);
  • Paternalismo / Patrimonialismo;
  • Tomada de decisão depende da posição hierárquica  e da lealdade pessoal ao “chefe”;
  • Personalismo, manutenção do poder:  “pedir a bênção”/ regula o controle da incerteza;
  • Postura de espectador, passividade, observa-se o ambiente, “evita-se o conflito”;
  • Flexibilidade, imediatistas, sem memória,  perspectiva voltada para o presente: “O futuro a Deus pertence”.

As empresas que estiveram presente foram Arcor do Brasil, Atento Brasil, Bradesco, Grupo SEB, Grupo Sustentax, Hospital Albert Einstein, Sky, Solvi, Solvay/Abbott Produtos.

Muito obrigada a todas!