PCM 106 – Comunicação no tempo das telas

foto5O 106º PCM começou de um jeito diferente: foi o primeiro encontro que fizemos em uma segunda-feira e tivemos a presença de três professores convidados: Pollyana Ferrari, autora do livro “No tempo das telas”, que leciona na PUC e na Aberje, além de Izolda Cremonine e Sergio Bialski da ESPM. Vanessa e Lídia da comunicação da CTEEP, Monica Lima do Grupo Informa, André Saraiva da CCEE e Jonny Suyama da Takeda colaboraram para que o café fosse bem interativo.

Nem lá, nem cá.

Marcel Proust dizia que “a única viagem real da descoberta não consiste em procurar novas paisagens, mas em termos novos olhos”. Assim começa a conclusão do seu livro, lançado em março de 2014. O livro é fruto de cinco anos de pesquisa, onde ela e Fabio Fernandes criaram oito personagens que vivenciam a pesquisa. Os personagens estão entre os dois autores. As experiências emblemáticas se encontram nas telas.

E foi exatamente isso que Pollyana fez conosco. Ao longo da conversa foi colocando fatos e dados, interpretações acadêmicas já em prática na sociedade, mas nem sempre no mercado, dentro das organizações. Ela afirmou que estamos em mutação desde o ano 2000. Vivemos 14 anos de mudanças profundas, com a chegada das redes sociais. Houve uma cisão. Os que não estão intermediados por telas estão ficando para trás. Há um novo processo de comunicação e de relacionamento. Entretanto, as redes sociais são as pessoas em relação. Vivemos conectados. Trocamos voz por pacote de dados, porque as pessoas perceberam que conexão gera valor. E nesse contexto, comunicação é a ciência da vez!

Falamos da geração Y, mas quem está impactando mais é a Z, os nativos digitais, para quem a mídia anda com eles, portanto, as marcas andam com cada um. Por isso, toda marca deve ser um curador de temas respectivos a seu universo. Os temas se ampliam para áreas afins para conversar cada vez mais com essas pessoas. Por exemplo, um hospital precisa tratar de saúde e falar menos de equipamentos e tecnologia.

No século XX, o conceito era de fazer as coisas durarem. Hoje o consumidor é imediatista. Pela satisfação de vontades, tudo que é massificado começou a ser rejeitado. Então, sugere que trabalhemos com a projeção nas soluções de comunicação. O que vale é uma experiência diferenciada. Por isso, Pollyana recomenda aos comunicadores ter pelo menos dois momentos de leitura: como profissional de comunicação (todos somos mídias) e como observador do ambiente para entender onde você está e quais são os movimentos presentes. Desta análise, tomar a decisão sobre quais soluções em comunicação implantar.

foto4Um alento aos comunicadores, principalmente os que se dedicam ao público interno: para Pollyana, a marca fortalece o produto, furou o intermediário e fala diretamente com o consumidor, por isso a comunicação interna crescerá muito, porque tudo virá do meio interno.

Para saber mais sobre engajamento

Caros,

Mais dois eventos programados para setembro aqui em São Paulo, aprofundarão a prática do engajamento, vale a pena conferir:

18.09.14 – Comitê Aberje de Comunicação Interna das 9h às 11h30 e abordará o tema “Redes sociais corporativas como diferencial na Comunicação Interna” a ser apresentado por Alexandre Melo, Diretor Geral da V&B Officeware. O evento será realizado na Sabesp (Auditório Tauzer Garcia Quinderé, localizado na Rua Nicolau Gagliardi, 313 – Pinheiros, São Paulo, SP).

24.09.14 – IBM Client Center das 9 às 12h com o tema Como as redes sociais corporativas podem melhorar a comunicação interna da sua empresa e aumentar o engajamento, que acontece.à Rua Tutóia, 1157.

Até lá!