Carlos Tesore, com 15 anos nas áreas de marketing, comunicação e negócios em empresas de diferentes segmentos, especialista em planejamento estratégico, posicionamento de marca e comunicação digital, esteve no Pão dia 29.03.12 como convidado da 84ª edição, cujo tema foi “Como tornar a marca útil nas redes sociais”. Atualmente, ele é responsável pela unidade de consultoria e comunicação digital da RMA, uma das dez maiores agências de comunicação empresarial.
Também participaram do encontro: Valéria Lapa – Anglo American, Camila Benvenga – Baldacci, Leandro Monteiro – RMA, Caroline Particelli – Sabesprev e Tatiana Lau – Siqueira Castro.
O Grupo RMA realizou uma pesquisa para entender o que torna uma marca útil nas redes sociais. Foram analisados quatro aspectos: publicação de informações relevantes, atendimento rápido, prestação de serviço e educação quanto aos produtos. Os resultados das 1200 respostas estão no http://www.slideshare.net/rmacomunicacao/pesquisa-marca-util-2.
No pão, ele afirmou que uma marca pode ser considerada útil nas redes sociais quando defende uma causa, quando tem um propósito para estar nas redes e, principalmente, quando ajuda as pessoas.
Segundo Tesore, “rede social é um canal de eco”, portanto alguns cuidados são essenciais para manter a reputação da marca no ambiente digital. O monitoramento deve ser constante, pois permite identificar o comportamento da marca e do público. É necessário trabalhar a comunicação interna para adequação da cultura e desenvolvimento de políticas de uso para os funcionários. A alta liderança precisa ver valor nessa estratégia, sua sensibilização é fundamental.
“O próximo passo é usar a cultura de rede que já é intrínseca em nossa sociedade em benefício da empresa. Estabelecer modelo de cultura corporativa. Estabelecer fóruns de colaboração e discussão” afirmou Tesore. Dentro das organizações, esse compartilhamento de informações e inteligências é muito benéfico para o fluxo de trabalho, porém o receio de perder o controle faz com que as redes sociais internas ainda sejam pouco utilizadas, já que nelas perde-se o senso de hierarquia.
No caso da IBM, a rede social interna funciona muito bem. 100% dos funcionários de todo o mundo estão inscritos e 18 mil deles possuem blogs.
Por fim, Carlos nos respondeu o seguinte:
PCM: Analisar o que o funcionário diz nas redes sociais é relevante para a empresa?
Carlos: É crítico, deve ser feito.
PCM: Como fazer isso sem ser invasivo e potencializar o planejamento da comunicação interna?
Carlos: É legal porque é público. O RH deve fazer.
PCM: Esse monitoramento pode substituir uma pesquisa de clima?
Carlos: Não substitui, mas pode colaborar bastante.
PCM: Qual o grau de seriedade que pode ser atribuído aos posts nos blogs, twitter e facebook?
Carlos: É grande, mas deve-se monitorar o perfil todo do usuário, não só o momento da reclamação em relação à empresa.
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