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Começamos o ano do Pão com Manteiga

mandrade Na 116º edição do PCM, que abriu a temporada dos cafés em 2016, conversamos sobre como a Comunicação Interna pode atuar para manter a integração e engajamento das equipes diante de momentos de crise. A credibilidade dentro das organizações é fator primordial para superar um momento de crise econômica e moral.

Para Carlota Moraes, nossa consultora convidada, há um claro desafio de reconstrução para a comunicação, o RH e a gestão. Ela conversou com Cristiane Almeida e Jessica Silva da AGC Vidros do Brasil, Cibele Reis e Flavia Moreno Gavioli da Ceva Logistics, Darlene Deuner da Helibras, Thiago de Souza Silva do Hospital Albert Einstein, Laura Meurer da LDC, Ana Beatriz Moreira da Localfrio, Luiz Antonio Misse Mota e Maria Luisa Fassina da Missemota, além de Katia Camata e Cyra Morato Ruggiero.

Qual o papel das comunicação em tempos de crise?

Não devemos fazer da crise algo maior, com apelo emocional. A tomada de decisões precisa ser compartilhada. Mas a insegurança do que será o amanhã, bloqueia. A incerteza gera o silêncio, a não comunicação. Líderes se omitem. E isso gera manobra, gera dúvida.

Cabe ao comunicador fazer leituras sobre a realidade organizacional, de onde os líderes estão falando e o que eles precisam para se fazer entender. Ao mesmo tempo formar redes de comunicação, que uma vez organizadas, dão força e representatividade ao processo de comunicação.

Trazer novas fontes aos conteúdos, além dos líderes, aumenta o interesse dos “colega”. Os “heróis escondidos” trazem a percepção de quem faz e contribuem para a assimilação dos valores organizacionais. Como também, dar importância e preparar o espaço para que a comunicação aconteça. Além de gerir e operar canais/mídias, simbolizar que determinado conteúdo merece atenção, reservando momentos para que o público interno possa absorver a informação.

Qual a interface com a gestão de pessoas?

O ponto de vista de gestão de pessoas é que a crise vai passar. Estamos vivendo um momento de transição. Temos uma falsa ideia de continuidade, por isso temos dificuldade de “ressignifcar” o nosso futuro, colocou Carlota.

Por isso, coloca que o desafio no RH é ajudar os gestores a desenvolver o feeling, a sensibilidade dentro do negócio, além da competência técnica. Nosso argumento de “venda” vem dos vínculos, da qualidade dos relacionamentos. Vem de estar perto, das relações de troca.

“Pior do que a falta de informação ou de resposta, é a mentira”, disse Carlota.

Gestão por competência x gestão por propósito? Eis a questão colocada pela KF Comunicação para construir uma solução que integre RH e Comunicação.

Como fazer o líder ser assertivo na hora de comunicar?

Há uma ilusão na liderança sobre a fluidez da informação dentro do negócio. Dizer o que é se comunicar, é a 1ª conversa. Para Carlota é importante preparar a liderança para fazer essa conversa, para que ela possa deixar claro os entraves, o que pode e o que não pode ser comunicado. Tentar revelar a razão dos medos da liderança e o que a bloqueia na passagem de informação.

Não raro, comunicação é apontada como um dos principais desafios organizacionais. Observa-se que o maior gargalo está na média gerencia, que precisa se sentir preparada e autorizada a falar olho no olho. Uma gestão participativa é comunicação.

É fundamental a liderança se mostrar presente e adotar um comportamento de abertura para se comunicar. Abrir a escuta e conhecer a motivação de cada um. Construído esse cenário, deve haver uma estratégia de envolvimento com os propósitos do negócio.

Como recuperar o engajamento?

Na maioria dos casos, crise implica em demissões. O que temos que fazer é pensar nos que ficam. Como os acolhemos? Damos conforto e motivos razoáveis para entenderem os cortes? O medo vem do desconhecido, das situações novas. Se desejamos que as pessoas continuem querendo estar e representando a empresa como se fosse delas, é preciso falar o significado que as coisas tem. O óbvio é o princípio básico da empatia, afirmou.

 

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Carlota Moraes é psicóloga e pedagoga, com especialização Psicologia Clínica e formação complementar em Psicodrama Pedagógico. Ela é Gerente da OD&M Consulting Brasil. Atua há mais de 30 anos em programas de Recursos Humanos, no desenho, na coordenação e na execução de projetos e processos de Desenvolvimento de Pessoas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

104º PCM: Construindo a confiança nas empresas de dentro para fora

Na véspera da abertura da Copa 2014, dia 11 de junho, a KF Comunicação tratou de um tema fundamental para a qualidade das relações: a confiança. Nossa consultora foi Daniela Ferreira, gerente sênior de Employee Engagement na Edelman Significa, no Brasil.  A conversa foi baseada no Trust Barometer, a maior análise global da confiança, com amostra superior a 33 mil pessoas em 27 países, e contou com a presença das empresas Natura e Takeda.

O conceito da pesquisa é medir o nível de confiança, que está baseado na visão de futuro, na percepção do que se espera do comportamento das instituições. Cada vez mais as pessoas depositam confiança nas organizações, por isso a importância do trabalho de imagem, de posicionamento das marcas, explica Daniela.

Funcionários são cada vez mais confiáveis, superando até o CEO, ao falar da empresa

Dos 11 públicos pesquisados, quatro deles estão dentro das organizações: o especialista técnico, o Conselho de Diretores, o CEO e o funcionário. Sendo que “uma pessoa comum” é o 1º público neste ranking.

Quais são os atributos que formam na confiança?

Dos atributos que geram confiança em uma empresa, “tratar bem os funcionários” é o segundo mais valorizado pelas pessoas. São 16 atributos, a começar por produtos de alta qualidade.

O maior valor está no aculturamento da organização para a comunicação interna. Usar os líderes, que reconhecidamente tem autoridade, na maioria das vezes soluciona questões de capilaridade e de relacionamento com as equipes.

A questão é a clareza do papel do líder. Que começa pela clareza do próprio papel da comunicação interna. Queremos que o líder seja mídia ou adote comportamento comunicativo? A importância é manter o diálogo com sua equipe.

O que os CEOs devem fazer para construir confiança?

  • Se comunicar claramente.
  • Dizer a verdade, ainda que ela seja complexa e impopular.
  • Engajar os funcionários, no sentido de discutir o estado dos negócios. Não só onde queremos chegar, mas como.
  • Desempenha papel social.
  • Ser conhecido pela imprensa.

Uma das conclusões finais da pesquisa é imaginar o CEO, Chief Executive Officer, como o Chief Engagement Officer. Significa trabalhar a noção de emprego baseado em propósito. Claudia Cezaro Zanuso, diretora de atendimento e planejamento da KF Comunicação, concluiu que vivemos o 3º estágio do engajamento. Começou pelo “vestir a camisa”, passou pela identificação pelos valores e chegou no propósito. O trabalho é a tangibilizar o sentido para a própria vida.

Clique aqui para acessar o conteúdo preparado pela Daniela para este encontro.

Para conhecer mais resultados:

O trust completo do Brasil pode ser encontrado em: http://pt.slideshare.net/EdelmanInsights/edelman-trust-barometer-2014-brasil (é possível salvar o doc)

O trust mundo em: http://www.edelman.com/insights/intellectual-property/2014-edelman-trust-barometer/about-trust/

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PCM 103 – Um novo olhar interpretativo sobre a Comunicação Interna

O artigo Perspectiva da Comunicação Compreensiva: um olhar interpretativo para a comunicação interna, publicado na Organicom em setembro de 2013, nos instigou a convidar Cynthia Provedel, mestre em Comunicação pela Cásper Líbero como consultora no 103º Pão com Manteiga. Ao longo de 12 anos Cynthia, trabalhou em empresas multinacionais de grande e médio porte, tais como Ericsson, Grupo Ultra e Metalfrio, como responsável pela gestão da área de Comunicação Interna. Hoje, é coordenadora de Comunicação Interna na Novartis Biociências.

A roda de conversa contou com as presenças de:
Marisa Siqueira – CEVA Logística
Talita Quirino – IIR Informa
Juliana  Dalossi Costa – Hospital das Clinicas
Tatiana de Lima Santos – Sibelco
Daniela Pinheiro – CDN Comunicação Corporativa na Tetra Pak

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A influência do medo organizacional na comunicação interna informal

A ignorância corporativa gera medo: será que eu posso falar sobre isso? Além da premissa de que informação é poder. E o que fazemos para o líder? Adotar postura de prejulgamento sobre o comportamento dos gestores, não adianta. Devemos nos colocar no lugar deles, exercitar a empatia para compreendê-los. Acolher e apresentar alternativas.

No princípio de seu estudo, Cynthia quis entender o impacto das emoções na comunicação interna. O recorte para uma emoção, trouxe a escolha pelo medo. Aprofundou o estudo no campo de conhecimento da antropologia das emoções, da sociologia e da psicologia. Descobriu que o medo é fenomenológico, não há controle. É mutável e circunstancial, concluiu ela.

Descobertas de sua tese:

  1. O medo fundador no ambiente organizacional é o medo de não sobreviver (de perder o emprego, de não ser aceito, de não saber lidar com mudança), quando a comunicação não é feita adequadamente.
  2. O efeito do medo na esfera organizacional – para fugir da angústia, reagimos, e com isso, há um efeito produtivo.
  3. O efeito do medo dentro da Comunicação Interna – impacta prioritariamente na esfera informal, que é o ruído, a rádio peão, o boato.

O boato é uma busca de explicações. Não é maldoso. É legítimo. O boato é um resultado do medo. Mas é uma expressão do medo, quando as relações não são de confiança.

As organizações precisam ter um olhar compreensivo sobre o boato. Ele gera formas mais produtivas de trabalho, se a organização privilegiar o entendimento do medo. 

A abordagem do pensamento teórico da comunicação compreensiva e o diálogo nas organizações

Entender a cultura organizacional e abrir espaço para os colaboradores mostrarem suas emoções é um caminho para um olhar acolhedor – é uma forma de explicar, de buscar sentido e entendimento, afirma Cynthia.

Para ela, a comunicação compreensiva tem olhar sobre as emoções. Colabora para enfrentar momentos críticos dentro da organização e entender como as pessoas se sentem dentro da organização.

Na prática é fazer com que a comunicação colaborativa presente, ou seja, aquela que acontece naturalmente entre as pessoas, circule também nos canais oficias, com respeito e liberdade.

Clique aqui para ler o artigo completo. Quem quiser saber mais sobre a tese de mestrado defendida pela Cynthia e os desdobramentos dela, pode se comunicar pelo e-mail cyprovedel@hotmail.com.

PCM 101: Como comunicar melhor em 2014 com Karen Gimenez

101ª Frase Inspiradora: O mundo vai além a comunicação

Como tornar os produtos e os conceitos de Comunicação tangíveis? Como evitar as armadilhas no relacionamento com clientes internos e externos? Como se posicionar de maneira estratégica e não operacional? As respostas couberam a Karen Gimenez, jornalista com pós-graduação em estratégia empresarial e gestão do terceiro setor, Master Coach e Master em Neurolinguística, consultora convidada pela KF Comunicação para abrir a temporada 2014 do Pão com Manteiga. As empresas CCEE, IIR, Integru, Porto seguro e Sabesp estiveram presentes.

Não satisfeita com as perguntas anteriores, Karen iniciou a conversa com mais uma: Como é a formação profissional do comunicador empresarial?

Vamos pensar na Comunicação quando ela não é core business de uma organização, o que é muito comum, pois o processo é apoio na maioria das vezes.

Nesse cenário, o “Eu acho” não pode ser argumento do comunicador paranegociar planos, ações ou projetos nessa área. Uma vez usado, nos igualamos ao nosso interlocutor e saímos da posição de especialistas, pondera Karen.

Para evitar isso e ter atitude pró ativa, ela recomenda novos caminhos:

  1. Ouvir / entender a necessidade do cliente interno. Evitar falar, a técnica da palavra é nossa, mas nosso conhecimento não é técnico. É preciso se colocar na necessidade do nosso interlocutor.
  2. Vamos investigar a origem da necessidade para poder aportar a nossa técnica.
  3. Com perguntas a gente começa a mostrar nossos argumentos.
  4. Fazer pesquisa, levar argumentos, mostrar segurança. Fazer benchmarking para ilustrar soluções. Ter o cuidado para se preparar para conversa. Reconhecer o público, levantar perfil.
  5. Evitar só a intuição.
  6. O embate bloqueia a negociação.

Ou seja, se as organizações funcionam por processo, devemos cuidar do processo de comunicação.

Como se posicionar de maneira estratégica e não operacional?

Elevando o patamar de nossas respostas, afirmou Karen. “Não podemos mais apresentar o resultado somente pelo número de peças que nós fazemos. Hoje temos ferramentas muito fáceis de usar para chegar ao nosso público. Devemos pesquisar quais ações deram o resultado. Quantas pessoas entenderam a mensagem?”

O quanto a gente sabe ouvir, entendendo todo o contexto da situação?

Rasguemos as palavras EU ACHO e ÓBVIO. Precisamos “ler” o interlocutor além do que ele nos fala. Observar seu comportamento, como alguns sintomas clássicos de pressão: alteração no tom de voz, nervosismo ao falar do assunto etc.

Tem técnica para observar?

  1. Parar para observar, sem conceitos e preconceitos
  2. Abrir os ouvidos e olhos e fechar a boca
  3. Treinar a posição do observador: como um filme, como se eu estivesse em uma janela.
  4. Perceber além

Como tornar os produtos e os conceitos de Comunicação tangíveis?

Como consultora, recomenda uma desconstrução fundamental: o mundo vai além da comunicação. Para tanto, Karen acredita que a neurolinguística deveria ser disciplina obrigatória nas escolas de comunicação.

Portanto, o comunicador precisa:

  1. Ser flexível
  2. Entender o novo cenário
  3. Refazer os passos para a carreira – inserir a técnica
  4. Trazer soluções criativas, mas baseadas no conhecimento técnico
  5. Usar conceitos de comunicação como conceitos
  6. Começar a trabalhar o planejamento da área e da carreira de comunicador para conviver com outras áreas.
  7. Estabelecer metas e comemorar as conquistas. Fazer isso no dia a dia da comunicação.

Como evitar as armadilhas no relacionamento com clientes internos e externos?

  1. Observar a forma de se relacionar.
  2. Cuidar da diferença do pensamento positivo (dados e fatos) com o pensamento ingênuo (não tem análise, é sonho). Pensamento positivo é estar preparado e se formar a partir de um análise. Na vida pessoal, é criar o círculo da consciência positiva e na vida empresarial é criar o círculo da cumplicidade.

“Dentro de nosso sucesso a gente tem que ter vários fracassos”.
Karen Gimenez

Sobre programação neurolinguística (ou simplesmente PNL)

Surgiu na Universidade da Califórnia (EUA) no final dos anos 60 e início dos anos 70 com John Grinder e Richard Bandler. O foco original da PNL foi o estudo dos padrões fundamentais da linguagem e técnicas de três terapeutas renomados e bem-sucedidos Dr. Milton Erickson (hipnoterapia), Fritz Perls (gestalt) e Virginia Satir (terapia familiar sistêmica). Mais tarde, os padrões descobertos foram adaptados visando proporcionar uma capacidade pessoal de se comunicar de forma mais efetiva e também a realização de mudanças.

Seu significado é: ‘como as palavras (linguística) podem atingir a mente (neuro) e produzir uma ação (programação)’. É baseada num conjunto de modelos, estratégias e crenças que seus praticantes utilizam visando uma comunicação positiva e eficiente entre as pessoas e consigo mesmo com o objetivo de conquistar a excelência e o desenvolvimento pessoal e profissional. É baseada na ideia de que a mente, o corpo e a linguagem interagem para criar a percepção que cada indivíduo tem do mundo, e tal percepção pode ser alterada pela aplicação de uma variedade de técnicas.

Apesar de sua popularidade, a PNL continua a causar controvérsia, particularmente para o uso terapêutico, e depois de três décadas de existência, permanece sem comprovação científica. Afirma que a experiência subjetiva humana da mudança jamais se repete, devido à percepção individual, que é um dos fatores que impede a comprovação.

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PCM 100: Novas narrativas na comunicação empresarial

Esta edição do Pão com Manteiga foi especial para todos. Como consultor convidado da 100ª edição do nosso PCM, recebemos o escritor João Anzanello Carrascoza, um dos vencedores do Prêmio Jabuti 2013. Realizamos o “café da manhã com comunicação” em um lugar diferente: o Espaço Bela Cintra, um casarão lindo, do século passado, que ainda sobrevive em meio aos arranha-céus da região da avenida Paulista.

Duas grandes novidades também marcaram essa edição comemorativa do Pão com Manteiga: a divulgação do novo posicionamento e marca da KlaumonForma, que agora é KF Comunicação; e o lançamento do livro “100 frases inspiradoras para o dia a dia de quem trabalha com comunicação empresarial”, concebido pela equipe da agência e inspirado nos cem encontros matinais realizados desde 2002.

Acompanhe os depoimentos de quem participou do PCM100 e saiba como foi este grande encontro!

PCM 99 – O Valor estratégico da Memória Empresarial

Com Elaine Watoniki da Helibras, empresa de helicópteros há 35 anos no Brasil

Elaine Watoniki há 25 anos na Helibras começou contando a experiência de implantar um Projeto de Memória pela vocação da empresa: A aviação é uma área muito apaixonante, disse ela.O projeto Memória nasceu do desejo de registrar a história, sem perder o depoimento das gerações de profissionais que a fundaram. E da visão do atual presidente, Eduardo Marson, brasileiro e muito interessado em trabalhar os diferenciais competitivos pela tradição e presença no país.

“Temos mais tempo de vida do que a matriz do grupo.” A Helibras completou 35 anos em 2013 e pertence a um grupo europeu, a Eurocopter, uma fusão de empresas na Alemanha e na França, que tem 20 anos. “Somos da década de 70, quando todas as empresas se chamavam algumacoisaBRAS, por isso somos Helibras (Helicópteros do Brasil) . Há 4 anos foi criada a área de comunicação da empresa. Historicamente sempre fomos pequenos, cerca de 300 funcionários. Nesses 35 anos já entregamos 700 aeronaves. Somos a única filial com instalação fabril fora da Europa.”

A importância do resgate histórico deu-se pelo momento estratégico pós contrato com as Forças Armadas para posicionar a Helibras como fabricante nacional e com estrutura para atender ao mercado, tanto militar quanto civil. Em 3 ano e meio, após contrato com o governo, dobramos de tamanho. O Centro de Engenharia sempre teve 9 a 10 engenheiros e hoje somos 70, afirmou Elaine.

O Projeto

Novos rumos, a mesma paixão foi o slogan da campanha pelos 35 anos da empresa

O Núcleo Memória Empresarial realizou os processos de Memória Oral e Pesquisa documental para a montagem de uma linha do tempo, exibida em feiras do setor e no evento comemorativo de Portas Abertas para funcionário e familiares no dia do aniversário. As etapas que antecederam esses processos foram um diagnóstico e a mobilização e sensibilização dos funcionários. Recebemos doações valiosíssimas, uma delas com toda a coleção dos jornais internos, guardada com apreço por um dos funcionários. Uma campanha de comunicação sensibilizou o público interno. Um vídeo, com o depoimento dos dois presidentes brasileiros, o primeiro e o atual registrou essa valisa conquista.

O mais importante em um projeto de memória é fazer dele, parte da cultura da empresa. O movimento foi super positivo.Também trabalhamos o conteúdo histórico como estratégia de comunicação externa. Ele foi divulgado nas redes sociais, recém implantadas, afirmou Paula Vasconcelos, analista de comunicação na Helibras.

Próxima etapa e desafio 2014: Organização e manutenção do acervo.

Agradecemos a todos os presentes ao café da manhã de número 99: Suzana Vernalha, coordenadora Núcleo Memória Empresarial, Débora Rubin, jornalista que colaborou com o projeto da Helibras e autora do livro “O florista da web”, Heloísa Caprioli e Thamy Cavassani da Arcadis Logos, Monica Milani, Dora Silva e Rafael Silva do Metrô e Fernanda de Souza do escritório de Advocacia Mattos Filho.

PCM 98 – A importância dos Relatos de Sustentabilidade

A Sustentabilidade ganhou força e, atualmente, é política de gestão obrigatória. A importância de comunicar as ações das organizações nesse sentido, por meio dos Relatórios de Sustentabilidade, foi o foco da 98ª edição do Pão com Manteiga, que teve como consultor Flávio Alexandre Cardoso Álvares, Coordenador de Sustentabilidade do Hospital Sírio Libanês.

Ao realizar um relato de sustentabilidade, as organizações mostram à sociedade que estão dispostas a dialogar, a apresentar seus posicionamentos, seus desafios e oportunidades de melhorias. Para quem ainda está engatinhando neste processo, o início é permeado por questionamentos sobre a importância do relatório para a instituição, o nível de abrangência, as diretrizes a serem seguidas e qual o profissional ou área adequada para fomentar as ações e reunir estas informações.

Para Flávio, um relatório de sustentabilidade deve transcender o ambiente organizacional e atingir, também, a cadeia de stakeholders. As instituições estão cada vez mais atentas às ações dos seus fornecedores com relação à sustentabilidade.

Sustentabilidade – faz parte de um processo de construção de cultura, e o relatório não é, apenas, mais uma peça de comunicação: é o resultado do engajamento das pessoas, da definição das prioridades. Por isso, ele deve ser coerente com a realidade e ter credibilidade. A cada ano, os relatos ganham em transparência e são capazes de promover melhorias nas instituições. Quando a estratégia e os indicadores de sustentabilidade estão incorporados ao planejamento e à gestão empresarial, ajudam a definir a reputação da empresa diante do público e do mercado.

Para que as organizações possam operar, devem atender, desde a implantação, diversos protocolos e regulamentações, que são periodicamente revistos para que, constantemente, atendam aos requisitos de sustentabilidade. Incluir no relato diretrizes que complementam o sistema de gestão sustentável, como o GRI – Global Reporting Initiative é um passo que deve ser dado por empresas que estão um pouco mais à frente no processo de sustentabilidade.  Lançada recentemente, a nova versão do GRI, o G4, já traz orientações para que as instituições descrevam a sua cadeia de valores, reforcem a matriz de materialidade e o envolvimento da alta gestão nos processos.

O público presente destacou, ainda, como ponto imprescindível para um bom relato, a participação e o comprometimento dos líderes no processo de engajamento dos colaboradores, a internalização dos conceitos de sustentabilidade e o repasse de informações.

Pão com Manteiga 97. Revista Corporativa: Muito além da notícia

O sucesso de um canal de comunicação depende da percepção do público, ele só atinge seu real objetivo quando é capaz de engajar os colaboradores. Com o objetivo de debater a utilização das revistas corporativas como um veículo estratégico dentro das empresas, o Pão com Manteiga teve a participação da Fernanda Castejón, Gerente de Comunicação Interna da HEINEKEN Brasil, como consultora da nossa 97ª edição.

Hoje, as empresas estão estabelecidas em uma economia globalizada e na sua estratégia, precisam investir em canais que consigam levar a informação necessária de forma eficaz a todos os seus públicos. E um dos papéis do profissional de comunicação é transformar este conteúdo global e local, carregado de diferenças culturais e mercadológicas, de modo que ele seja absorvido pelos seus colaboradores. Nesse contexto, um dos recursos mais utilizados são as revistas corporativas.

Dividindo suas experiências sobre o tema, o encontro teve a participação da Renata Lopes, do Aché Laboratórios; Ana Cláudia Gallo, do Banco Volkswagen; Camila Engler Prates, do Dia Group; Thalita Fleury, do Instituto Solví; Caio Cesar Cavalcante, da Tgestiona; Lívia Dugais, do Laboratório Takeda; Ana Ishida, da Informa; e Fernanda Cremonzi, da LDC.

Entre os desafios compartilhados pelos profissionais presentes, foi destacado o envolvimento dos gestores e detentores da informação no processo de produção da revista e o posicionamento da área de comunicação mais próximo de onde são definidas as estratégias. Isso é necessário para a formação de um bom projeto editorial e disseminação da informação de forma eficaz, contribuindo para a construção da cultura e da reputação da empresa.

Outro ponto é o exercício diário de engajamento dos colaboradores, para que eles percebam, por meio da revista, a importância de fazer parte do time e sintam paixão pelo que realizam. É uma forma de reconhecer o esforço de cada um pelo trabalho desenvolvido.

Para Fernanda, que mostrou o processo de construção da revista interna da HEINEKEN no Brasil, chamada ENJOY, nas versões impressa e eletrônica, o sucesso de um canal de comunicação se dá a partir do momento em que o público identifica o seu valor estratégico para a organização e consegue se reconhecer como parte essencial para este processo. Isso pode ser comprovado por meio de pesquisas de satisfação periódicas, o que também dá a oportunidade de não acomodar. Para a nossa convidada, a revista corporativa não é um modelo estático, nela é possível sempre inovar, seja na apresentação da informação nas matérias, no layout da publicação ou, com o advento dos meios eletrônicos, propondo novos formatos digitais.

Pão com Manteiga 96: A gestão da comunicação globalizada frente às realidades locais

Aconteceu no dia 7 de agosto, a 96ª edição do Pão com Manteiga. O encontro teve como consultora Ludmila Vizzone, Diretora Regional de Comunicação para América Latina e Gerente de Comunicação Corporativa da farmacêutica AstraZeneca do Brasil.

Ludmila compartilhou com o grupo sua experiência no processo de transmissão de informações que chegam da matriz e operações globais para os colaboradores instalados no Brasil, respeitando e superando os desafios de comunicar com qualidade três públicos com características bastante distintas: a força de vendas, que atua integralmente no campo; os colaboradores da fábrica; e, profissionais administrativos, médicos e equipes de marketing farmacêutico localizados em sua sede, no município de Cotia, na Grande São Paulo.

Há apenas dois anos e meio à frente da comunicação na AstraZeneca, Ludmila trouxe sua marca à farmacêutica anglo-sueca de aproximadamente mil colaboradores no Brasil e mais de 50 mil no mundo, presente por oito vezes consecutivas no ranking do GPTW Brasil.

Como cenário dos desafios, a empresa passa por momento importante com a recente troca do CEO, do presidente no Brasil e movimentos contínuos de direcionamento estratégicos globais e locais, marcado com a aquisição de novos centros de pesquisa e busca por novas moléculas.

Com isso, foi necessária negociação e entendimento, para disciplinar as mensagens distribuídas pela matriz, adequando linguagens, segmentando e selecionando informações de forma a evitar entendimentos errôneos e ruídos desnecessários nesse momento de realinhamento estratégico. Como parte das ações, altos executivos das operações globais foram convidados a conhecer e se aproximar das operações no Brasil.

A diretora de comunicação destacou a importância do trabalho direto e específico com as lideranças e também com o comitê de comunicação da empresa, formado há quatro anos, e verdadeiro parceiro na adequação das mensagens e multiplicadores das diretrizes da companhia.

O bate papo, sempre informal e descontraído no melhor estilo Pão com Manteiga, foi ilustrado com fatos das operações da farmacêutica na Ásia, um continente com diversos idiomas, dialetos e culturas que tornam o trabalho do comunicador bastante desafiador. Tal qual a experiência de Ludmila como diretora de comunicação da América Latina que, apesar de uma quantidade menor de idiomas, não conta com equipes especializadas de comunicação urgindo a necessidade de formar multiplicadores capazes e eficazes na disseminação das key messages.

Nossa convidada especial descreveu ainda suas metodologias de aproximação e captação de fatos relevantes nos trabalhos de imprensa, também sob sua responsabilidade. E finalizou o encontro destacando a importância da disseminação das mensagens corretas no momento correto, o que faz com que os comunicadores tenham um papel de extrema importância nos resultados do negócio.

A 96ª edição contou com a presença de Marcia Tedesco, do Aché Laboratórios; Heloisa Caprioli e Thamy Cavassani, da Arcadis Logos; Luis Santiago, João Ferreira e Vivian Pontes, da FCM Santa Casa; Adriana Slaiman e Daniel Damas, do Hospital Sírio Libanês; Helena Lopes, do banco Itaú; Fernanda Cremonezi, do Louis Dreyfus Commodities; e, completando a lista de convidados Elaine Watoniki, da Helibras, que será nossa consultora convidada da edição 98ª do PCM, relatando sua experiência nos trabalhos de memória empresarial.

Até o próximo!

Começamos nossa contagem regressiva para o 100º Pão com Manteiga

Em novembro de 2013, o Pão com Manteiga chegará à sua centésima edição. Um marco para nossa agência e para a comunidade de comunicação que o acompanha e preza pela sua existência.

Até lá, teremos quatro encontros também especiais, onde convidamos clientes da agência para falar sobre tendências na comunicação empresarial. Anote aí em sua agenda:

PCM 96 em 07.08 – AstraZeneca, com Ludmila Vizzone sobre estratégias e comunicação globais e seus desdobramentos locais

PCM 97 em 22.08 – Heineken, com Fernanda Castejon, sobre revista de comunicação interna , a harmonia entre o impresso e o digital

PCM 98 em 12.09 – Hospital Sírio Libanês, com Flávio Alvares, sobre os desafios de um relato de sustentabilidade

PCM 99 em 17.10 – Helibras, com Elaine Watonike, sobre a Memória Empresarial e sua contribuição para o diferencial competitivo de uma marca

E o PCM 100 em 21.11, surpresa!

Contamos com sua presença.