Publicidade não reflete a identidade corporativa

A construção da imagem depende de aspectos subjetivos, a qual se molda através de relações interpessoais, informações de terceiros e da mídia. Depende da visão de mundo, do acesso as informações, da formação cultural e interesse de cada grupo ou pessoa.

Quase sempre, o que se vê é a identidade corporativa, como reflexo da imagem mercadológica, ou seja, a comunicação publicitária e de marketing como as principais formadoras de opinião no que tange a reputação organizacional. Portanto, reduzem a complexidade da identidade corporativa, a qualidade do produto ou serviço.

A identidade visual, infelizmente, está longe de ser sinônimo da identidade organizacional. Ela é simbólica e construída com o intuito de seduzir, induzir e convencer os receptores a enxergarem a empresa de forma positiva. Já, a identidade corporativa é o que ela realmente é, e normalmente, com raras exceções, a identidade visual reflete a organizacional, pelo contrário, em muitos casos, chega a ser antagônica.

Nos dias de hoje, uma empresa que preza pela imagem e, conseqüentemente, pela reputação, conduz a cultura organizacional, sua visão e missão a uma relação de igualdade e respeito a todos os stakeholders. Portanto, uma cultura que integra e unifica as ações éticas, de responsabilidade social, e gestão ambiental no que tange a imagem institucional e concilia essas ações com as mercadológicas.

Post original: http://poroutracomunicacao.blogspot.com/2011/08/publicidade-nao-reflete-identidade.html

79º Pão com Manteiga: Inovação Organizacional

A 79 edição do Pão com Manteiga recebeu Henrique Vedana e Tamara Azevedo, consultores da CoCriar, que abordaram o tema Inovação Organizacional.

Participaram de nosso debate: Marcia Baroni – Aperam Inox, Martino Raucci, Carolina Rostitucci e Simone Negrão – DASA, Mariana Mascarin – Hospital Samaritano, Everton Gomes – Lojas Marisa, Marília Andrade – Microsoft, Valeria Carreira – Sabesprev, Mayara Libutti – SML e Thais Chaves – Vale Fertilizantes e Glaucia Gogoy – Informa Group.

Segundo Tamara, a nova visão sobre a necessidade de inovação no ambiente organizacional ainda é deficiente, pois falta a percepção, por parte da alta hierarquia, que isto é instrumento para a perenidade do negócio.  Para mudança, Tamara dá uma dica aos profissionais: “Não precisa convencer, inove e entregue resultado.”

Para isso é preciso buscar no bom senso informal (momentos cotidianos) pensamentos que são úteis para o mundo formal (situações de trabalho), atendendo a necessidade de um novo jeito de operar, em que se idealiza uma ‘comunicação entre’ e não ‘comunicação para’. É preciso se valer do conceito de co-criação, que consiste em criar o novo a partir da inteligência presente, dando espaço aos processos participativos, onde a melhor ideia é desenvolvida através do compartilhamento de ideias – a solitária e particular nunca é a melhor.

O que faz o processo cocriativo ser possível é a consciência para buscar formas de mudança. Os intraempreendedores são os protagonistas desse processo. Eles se sentem agentes de mudança, idealizam e colocam em prática o que discutem.  “É importante ter a iniciativa, mas também a acabativa. O resultado, o valor está em ter acabativa. O empreendedor amplo é o que tem essas duas sabedorias” afirma Henrique. Além disso, é necessário pautar as relações nos princípios de cocriação: Diálogo, Acesso à informação, Riscos compartilhados e Transparência (DART). Para se aprofundar no assunto, nossos consultores indicaram o autor indiano C.K.Prahalad, e para saber mais sobre diálogo, o autor David Bohn.

Por fim, Tamara lembrou a nós comunicadores que todo processo de comunicação começa a partir da escuta, e ainda nos deixou uma reflexão sobre o seu papel: Será que a comunicação deve seguir modelos ou deve criar espaços de informação para a interação das pessoas?

Comunicação que dá resultado

Foi divulgada na terça-feira (16) a lista das 100 Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, segundo o Instituto GPTW (Great Place to Work). Quando vemos rankings como esses, nos questionamos a respeito do que elas representam para o mercado, para a empresa e principalmente para os funcionários.

No geral, ser uma melhor empresa para trabalhar representa um ambiente de trabalho com mais qualidade, o que gera um desempenho superior para a empresa. E, agora, você deve estar perguntando: “o que a comunicação tem a ver com isso?”.

Apesar de ser apenas parte de um processo que define as melhores empresas, a comunicação é imprescindível para que a avaliação seja bem sucedida. É ela que informa os funcionários a respeito da inscrição no GPTW, os incentiva a responder os questionários necessários, os motiva e os engaja a respeito dos objetivos da empresa e realinha os funcionários aos valores corporativos, missão e visão. E o mais importante: sempre de forma, objetiva e transparente, visando receber feedbacks verdadeiros e não maquiados por um momento de encantamento por uma campanha. A percepção real dos colaboradores em relação ao lugar onde trabalham é quesito de decisão para o resultado positivo.

Se a organização oferece remuneração justa, treinamentos, boas condições de trabalho, liderança inspiradora, é sustentável entre outras coisas, consegue entrar para a lista das 100 do GPTW. A comunicação apenas mostra isso. Simples assim.

A KlaumonForma parabeniza os seus clientes Accor, AstraZeneca e Diageo por fazerem parte das 100 Melhores Empresas para Trabalhar.