73 PCM: Relatório de Sustentabilidade


Rodrigo Henriques, consultor de sustentabilidade da Lanakana e membro do GRI (Global Reporting Initiative), foi o moderador do primeiro Pão com Manteiga de 2011 que abordou o tema Relatório de Sustentabilidade como ferramenta de gestão: a importância de trazê-lo para o dia a dia das empresas.

Ao longo do encontro, Rodrigo falou sobre o processo de confecção de um relatório de sustentabilidade, a importância que ele tem para a empresa e os benefícios que traz.

O material deve ser entendido como uma ferramenta de gestão já que mede e gerencia os indicadores econômicos, sociais e ambientais, identificando o impacto que das ações sustentáveis para a empresa. Além disso possibilita gerenciar riscos, diminuir gastos e criar oportunidades de novos negócios.

O Global Reporting Initiative (GRI) é um modelo internacional bastante utilizado para a publicação de relatórios de sustentabilidade, com três níveis de complexidade, dependendo do estágio que a empresa se encontra. Independente disso, existe uma metodologia composta por cinco passos denominada “Caminhos”,:

1- Preparação (criação de um comitê de sustentabilidade um plano de ação);
2- Conexão (engajamento de stakeholders -falar com as partes interessadas)
3- Definição (criar a matriz de materialidade = o que é relevante para o negócio, o que é relevante para os stakeholders, escolha dos indicadores);
4- Monitoramento (acompanhamento dos indicadores ao longo do ano);
5- Relato (produção do relatório).

Quando divulgado, o relatório atrai capital, valoriza as ações e aumenta a rentabilidade, além de oferecer ganhos de imagem para os diversos públicos de relacionamento.

É importante lembrar que os funcionários sempre devem ser valorizados, para que se sintam parte da empresa e engajem-se no projeto.

Por fim, Rodrigo salientou que para os próximos anos a exigência do mercado em relação à sustentabilidade deve aumentar, tornando obrigatória a realização de relatórios. E afirmou “Sustentabilidade não é mais modismo, é fato”.

Pura percepção

Lançamos ontem, em café da manhã em São Paulo, um programa diferenciado para o mercado de Comunicação. Trata-se do Workshop para Comunicadores Empresariais. Os facilitadores serão Claudia Cezaro Zanuso, sócia diretora da agência e Peter Susemihl, consultor de Desenvolvimento Organizacional e Coach, do Instituto EcoSocial.

“Juntos, temos o desejo de contribuir para uma nova fase na comunicação empresarial, a começar pelo desenvolvimento de seus responsáveis – gestores e coordenadores. Temos a percepção de que a atividade e o próprio mercado evoluirão, na medida em que acreditarmos no valor transformador de nosso trabalho, de verdade”, afirmamos.

Serão 15 horas presenciais, distribuídas em três módulos em grupo e um atendimento individual. A primeira turma acontecerá em São Paulo, capital, nas seguintes datas: 05.04, 03.05 e 01.06 das 8h30 às 12h30.

As matrículas podem ser feitas até 30.03.11 com Elaine, pelo email elaine@klaumonforma.com.br.

Vale a pena conferir!

Fale com ele

Li uma reportagem muito boa indicada pelo amigo Luiz Santiago (Luiz, pode ser só amigo? Se for te qualificar, lá se vai uma lauda) sobre  nossa teimosia em não ver o óbvio ululante na comunicação corporativa: não é porque você falou, que o outro entendeu.

O texto é todo bacana e um dos pontos que chama a atenção é um alerta à nossa pretensão em determinar quantos e quais veículos de comunicação são os melhores para os colaboradores, sem sequer falar com eles. Ou seja, parece que alguns de nós temos o divino poder da clarividênvia e, num passe de mágica sacamos que um mural, uma revista ou um newsletter são os melhores para a empresa e seus funcionários.

Ou seja, não basta achar que informamos (aqui falo de comunicadores e líderes e outros responsáveis por emitir mensagens); achamos também que sabemos quais os melhores veículos para o funcionário se informar.  Já vi ene profissionais que não sabem nem o nome da empresa-cliente-prospect direito e já despejam na mesa de reunião, suas propostas de planejamento com uma série de veículos tão batidos quanto, digamos, de utilidade duvidosa. 

Pois que, de novo, volto em minha velha premissa de comunicação corporativa. Antes de tudo, de qualquer coisa mesmo, fale com o camarada. E não apenas por meio de pesquisa de clima ou satisfação.  Bata perna pela empresa, estabeleça diálogos formais e informais, faça focus group. Enfim, ouça respeitosamente o que ele tem a dizer e crie algo com a cara e a língua dele. Esse é o caminho para realmente criar uma cultura de comunicação na empresa.

Ah sim, a matéria: http://migre.me/3TagA 
E tem um vídeo bem engraçado. Assista!