A KlaumonForma nas nuvens

2009 vai chegando ao fim, mas ainda há tempo para novidades. Lançamos na última semana nossa Intranet: Por dentro da KF.

Trata-se de um projeto (falando grego agora) em PHP e MySQL, que chega para facilitar a vida dos colaboradores da agência na centralização e busca por informações úteis no dia a dia.

O site traz, entre outras informações, o cadastro dos clientes, fornecedores e colaboradores, a agenda da semana, o time sheet, que é a planilha que contabiliza as horas de cada job, links úteis e um guia dos arredores da KF, com restaurantes, videolocadoras, farmácias e outros serviços. O sistema conta, ainda, com um Painel Administrativo onde é possível incluir, alterar ou excluir essas informações, que agora podem ser acessadas de qualquer lugar.

Com essa novidade, a KlaumonForma mergulha na nova tendência web, que é conhecida como “Cloud Computing”, ou “Computação nas nuvens”, que consiste na migração dos dados e ferramentas da empresa para o ambiente on-line. Assim fizemos com nossa agenda e time sheet, que agora utilizam o serviço GoogleDocs. O colaborador pode consultar sua agenda ou preencher as horas de seus jobs em casa ou onde quiser, não precisa nem ter Excel ou outro gerenciador de planilhas instalado, pois o GoogleDocs disponibiliza um API (Application Programing Interface) simulando o pacote Office on-line.

A Intranet da KlaumonForma também disponibiliza aos usuários acesso rápido ao nosso website, blog, Twitter, webmail e canal do Youtube; e foi toda desenvolvida internamente, do layout à programação e publicação. Ou seja, além das melhores campanhas para comunicação corporativa, a KlaumonForma também está preparada para colocar a sua empresa nas nuvens.

Ligue pra gente e confira!

2009, o ano em que fizemos contato

Depois de três anos na coordenação do Grupo de Comunicação Interna da Abracom, concluo que foi definitivamente em 2009 que fizemos contato!

Foram nove reuniões e muita troca de e-mails que propiciaram a aproximação de 62 profissionais de 50 agências associadas em seis estados brasileiros;ou seja, nos comunicamos de verdade.

A satisfação pelo trabalho executado não vem só pelos números. O importante foi perceber, mais uma vez, que a união faz a força e que juntos estamos profissionalizando nosso setor e gerando maiores e melhores oportunidades de negócios na comunicação empresarial.

No próximo dia 01, comecinho de dezembro, nos encontraremos para celebrar essas conquistas e a própria existência da Abracom.

Estão todos convidados!

Passado, presente e futuro

Uma agência que olha o presente, o passado e o futuro da sua empresa

Hoje pensamos nosso posicionamento de agência, muito mais como uma consultoria, uma empresa especializada em analisar as empresas para trabalhar relacionamentos com seus públicos em todas as fases de sua existência. Já são 16 anos, atuando no momento presente, nos projetos de comunicação interna, alguns destes anos, uns sete ou oito, com práticas de responsabilidade social e mais recentemente de sustentabilidade até chegarmos ao estudo do passado, na organização e recuperação da história empresarial. Estará aí nosso futuro? Acredito que sim. Seremos observadores de um mundo que se transforma rapidamente e que nos exige e cada vez mais exigirá novas estratégias de comunicação.

 

Recentemente estive em Blumenau para fazer um curso de Memória Oral, promovido pela Fundação Bungue. Foram oito horas dedicadas ao conhecimento teórico e prático para aprender a entrevistar pessoas e obter delas suas experiências de vida, sua forma de enxergar e perceber o mundo. O que passado nos ensina para um futuro melhor.

 

Neste ano vencemos o Prêmio Aberje, regional São Paulo, na categoria Comunicação e Relacionamento com o Público Interno com um case do Hospital Albert Einstein que visa o reconhecimento dos profissionais desta instituição, a partir de um Programa de Indicações daqueles que cumprem com seu dever, respeitando os valores corporativos e entregando um pouco mais de si mesmos. A valorização profissional foi tanta que melhorou as relações internas e promoveu um dia a dia melhor para as equipes dentro do Hospital e suas unidades de atendimento.

 

No mês de agosto, finalizamos pela segunda vez o Relatório de Sustentabilidade dos Laboratórios Roche, construído com base em indicadores específicos do segmento, além do GRI. Foram oito meses de trabalho e organização de informações para gerar um balanço do ano consistente, formador de opinião e reforço de imagem da empresa com seus públicos de relacionamento.

 

Estes fatos recentes me fizeram crer no futuro das organizações e da comunicação empresarial. Não há dúvida de que este futuro está na mão das pessoas, com vistas a uma atuação cada vez mais responsável e que garanta a sustentabilidade. E que, nós profissionais de comunicação, atuamos cada vez de forma mais complexa e integrada nas relações das empresas com seus públicos.

É blogando que a gente se entende.

image7_120Na 63ª edição do Pão com Manteiga, conversamos sobre esta fantástica ferramenta que neste exato momento nos serve de meio de comunicação com você, caro leitor. Sim, ele mesmo, o Blog.

Participaram do bate papo Vinícius Gouveia, da Fundação Vanzolini, André Ribeiro, da SP Trans, Carla Vicentini, do Banco ibi, Thais Coutinho, da TNT Transportadora, e Vanessa Alves Santini, da Liberty Seguros.

Luiz Santiago, Gerente de Comunicação e Marketing da Fundação Vanzolini, foi nosso consultor convidado para falar sobre o sucesso do recém-implantado blog corporativo da instituição.

E por que um sucesso? Segundo Luiz, porque antes de mais nada foram feitas duas coisas importantíssimas, muitas vezes ignoradas pelas empresas: “primeiro estudamos profundamente o assunto”. Uma das fontes de aprendizado foi um estudo de Alex Primo que classifica blogs em quatro grupos: pessoal, profissional, grupal e organizacional. Podendo, cada um deles, ser de quatro gêneros: reflexivo, autoreflexivo, informativo e informativo interno (mais detalhes, adivinha onde? No blog dele, óbvio (http://www.interney.net/blogs/alexprimo/2008/09/30/generos-de-blogs).

A segunda receita básica é, antes de criar um blog por criar, responder às seguintes perguntas: você sabe o que é um blog? Para que você quer um blog? E quem vai ler? E quem vai escrever? E por aí vai… Com isso a ferramenta ganha consistência e respostas como se deve ou não ter moderação, se todos os cadastrados podem colocar um post, vão sendo respondidas naturalmente. A propósito, o da Fundação não tem censura e todos podem colocar texto. E para que ninguém tenha dúvida da liberdade de expressão que todos os funcionários têm, o próprio presidente fez questão de dizer isso a todos. Onde ele falou? No blog, onde mais?

É evidente que antes a empresa precisa deixar claro que é preciso respeitar algumas normas de bom comportamento; do contrário não tem puxão de orelha, mas o texto pode ser tirado do ar, o que no caso da Vanzolini nunca aconteceu.

Luiz reforça que o Blog sempre vale a pena:  “É, por exemplo, uma importante ferramenta de gestão. Com ele, conseguimos ter alguns subsídios para entender parte do clima da organização”.

O consultor disse, ainda, que ao contrário do que alguns pregam, o blog não distancia as pessoas nem torna a comunicação impessoal. Na Fundação, as equipes e áreas ficaram mais próximas mesmo com o novo espaço virtual. “Ás vezes as pessoas não se limitam a fazer os comentários, e vão até a mesa dos colegas ou ligam pra falar sobre o assunto postado”.

Enfim, o tema blog renderia mais laudas e laudas de texto, mas vamos parando por aqui para que os participantes do Pão com Manteiga e demais leitores possam acrescentar seus comentários. Afinal, ora bolas, isso é ou não é um blog?

Assista também ao vídeo:

Amantes da fotografia!

As 20 melhores fotos, dentre as mais de 2 mil inscritas para a exposição fotográfica Árvores da Cidade de São Paulo, acabaram de ser selecionadas e tive o imenso prazer de ter uma de minha autoria entre elas. Isso porque o concurso é uma imensa vitrine para os escolhidos, possibilitando a eles pensar em novos projetos e crescer profissionalmente

O concurso faz parte de um esforço da Secretaria do Verde no sentido de levar os moradores de São Paulo a olhar mais para suas árvores, zelando por elas. As lentes revelam, não só para o fotógrafo, mas também para todos os paulistanos, diferentes interações que temos com nossa arborização. Às vezes detalhes curiosos, às vezes um pouco de ‘nonsense’, outras vezes facetas menos felizes, como vandalismo e depredações. São as mais diversas situações de interação ou não com a cultura urbana. Em comum, todas elas atentam para o fato de que a sobrevivência das árvores em nossas ruas depende de cada um de nós e da forma como nos relacionamos com elas.

blogConvido amigos e parceiros que tiverem um tempinho a visitar a exposição, que ficará até o dia 9 de outubro no Senac Lapa, rua Scipião, 67. Se você é daqueles que não tem esse tempinho, confira a foto ao lado.  Agora, se eu fosse você, ia pessoalmente. Até mesmo porque tem outros 19 belos trabalhos pra prestigiar.

O Branding junto ao Público Interno

Como trabalhar a sua marca com o colaborador

62º PÃO COM MANTEIGA COM GUILHERME SEBASTIANY

Um bom trabalho de construção da marca no ambiente interno faz com que ela ganhe cada vez mais valor. E como realizar o trabalho de branding junto ao seu colaborador?

Esta foi uma das primeiras perguntas que fizemos no Pão com Manteiga de hoje ao arquiteto Guilherme Sebastiany, que se especializou em design estratégico de marcas.

Ele defende o trabalho de alinhamento do público interno à estratégia e aos valores da marca. É preciso não apenas conscientizar, mas materializar para os colaboradores os valores e sua importância para a construção da cultura e a imagem da empresa, a necessidade cada vez maior das marcas não apenas “parecerem ser” mas de “verdadeiramente ser”. O princípio deste trabalho está na mão de gestores e executivos para provocar o envolvimento necessário e ajudar a entrega da promessa da marca, não apenas pela comunicação e pelos produtos ou serviços, mas principalmente pelos profissionais e suas atitudes.

Ao ouvir suas afirmações, mais uma vez, enxergo o papel fundamental da comunicação interna, que deve ter como principal diretriz de planejamento, preparar as empresas para respaldar suas marcas com uma cultura organizacional forte, verdadeira, bem entendida e respeitada por todos. O jeito de fazer negócio de cada organização, já é hoje um de seus principais diferenciais e pelo seu caráter intangível, pede que seja muito bem cuidado.

Aos participantes, perguntamos se a sua marca está refletindo a cultura e os valores da empresa e como o grupo era bem heterogêneo, a troca foi bastante rica e levantou experiências muito distintas. Simone Mendonça do Hospital São Luiz, relatou o bom trabalho iniciado recentemente pela direção com um novo modelo de governância corporativa, que está em fase de implantação e tem na comunicação interna, na proximidade e envolvimento de todos os públicos, sua principal estratégia.

Carla Vicentini do Banco ibi, recém adquirido pelo Banco Bradesco, prepara-se para tratar temas sobre a mudança da marca, seus possíveis impactos positivos e negativos no público interno. E sobre como e quando os colaboradores devem ou não ser inseridos neste processo. Neste caso, Guilherme acredita que deve-se respeitar o melhor de cada cultura para gerar um terceira. Materializar a mudança partindo ambiente e chegando na gestão é fundamental.

Andréa Baptista da ADM Brasil, trabalha para que a marca da empresa seja forte no mercado brasileiro, como é nos EUA e Europa. A comunicação com o público interno deve fortalecer esta percepção, dado que a marca só está há 12 anos no país, ainda muito jovem em relação às concorrentes.

Na Fast Shop, Marcela Ribeiro Rodrigues, vivencia uma gestão de empresa familiar.

Na Claro, Agnes Garcia, dá ênfase aos resultados, pela comemoração de recordes negociais, como número de clientes. Sensibilizar os profissionais pela emoção já mostrou ser ineficiente para seu público interno. Sobre a marca, que também é jovem, apenas 5 anos, ainda convive com a memória das empresas anteriores, muito forte, como BCP, por exemplo.

O IIR, empresa de treinamento do Grupo Informa e representada por Lorise Costa, convive há quatro anos com o IBC sob a coordenação de um mesmo grupo, o Informa, mas as equipes ainda continuam atuando de maneira independente.

Ou seja, cada organização tem suas particularidades. E assim sendo, entendemos que a marca é uma representação valiosa e simbólica daquilo que uma empresa é. Expressa o coletivo, o fazer de um grupo de profissionais. Um campo fértil para se comunicar. Para falar para fora o que é verdade dentro.

O branding junto ao público interno fica fácil quando se respeita a identidade e a cultura da empresa. No dia a dia, a comunicação deve reforçar a missão, a visão e os valores organizacionais, de forma consistente e constante.

Assista ao vídeo:

De qual fonte beber?

Em veículos de comunicação interna, um ponto do processo de composição das publicações para os funcionários ganha peso extra: a fonte de informações e preparar as reportagens.

Afinal, estamos falando de publicações muito específicas que, em geral, não são dirigidas à grande massa. Trata-se de um público segmentado e com um nível de conhecimento bastante considerável que, na maior parte das vezes, é ainda mais exigente com a informação – e cobra isso da área de comunicação. Seja funcionário de fábrica ou operacional, seja um executivo ou um alto diretor em qualquer segmento de atuação, lidamos com uma fatia da população que sabe do que estamos falando.

É preciso se preocupar não só com o conteúdo, mas também com a forma. Isto é: a fonte tem de ser fidedigna e gabaritada – tem de gerar credibilidade para os leitores, alguém em quem as pessoas confiem, de fato. Principalmente se o foco do veículo for um público de um mercado mais tradicional/conservador, por exemplo. São pessoas muito ligadas em questões como formação e currículo.

Em áreas com foco de atuação mais recente, ou quando falamos em inovação, muitas vezes, o que mais conta é o que o profissional/fonte fez ou realizou, do que exatamente sua formação acadêmica. Não que isso não seja relevante, mas não é determinante. Conta, de fato, o lado empreendedor, o que serve como exemplo, como inspiração para novas ideias. Podemos dizer que é uma “fonte benchmarking”!

O importante é adequar o profissional à publicação e ao público. Podemos considerar os seguintes pontos:

1) Mercado em que a empresa que publica o veículo atua – público ou privado, se a atividade é industrial, serviços, atacado, varejo, etc.

2) Setor de atividade: financeiro, alimentação, energia, bebidas, automobilístico…

3) Perfil da organização – tradicional, ousada, moderna, conservadora, em expansão ou em fase de corte de custos? Procure fontes que possam falar um discurso adequado ao momento. De nada adianta uma fonte com visão moderna, para quebrar paradigmas, se na empresa passa por uma transição de um sistema com hierarquia rígida, por exemplo. É preciso se adequar à cultura organizacional – o que, convenhamos, leva um certo tempo. Aos poucos, vamos trabalhando com fontes mais inovadoras.

4) Perfil da fonte – área de atuação, em que assunto é especialista, formação acadêmica/universitária, projetos de destaque, forma de abordagem, linguagem que utiliza, idade (pois é, até isso pode contar, de acordo com a empresa… Lembre-se: você tem que adequar tudo para seu público, para que a comunicação surta o efeito desejado!).

Não que você deva ficar engessado. Vez ou outra, uma dose de ousadia é super bem vinda. Mesmo se você tiver liberdade, ousar toda hora também não é lá muito adequado. Balancear é sempre um caminho mais seguro para a comunicação funcionar e as pessoas absorverem os conteúdos. O segredo é equilibrar para não ficar fora do tom!

Devemos medir ou validar as ações de comunicação interna?

61º PÃO COM MANTEIGA COM PAULO AQUINO

Hoje aconteceu o 61º Pão com Manteiga da KlaumonForma. Nessa edição tomamos café da manhã com Paulo Aquino da PCA Marketing, sociólogo com experiência em marketing e vendas, que propõe uma matriz de administração de performance para mensuração de resultados em comunicação.

Segundo ele, primeiro você precisa pensar nos critérios de avaliação, antes da própria avaliação. Pode parecer óbvio, mas muitos comunicadores vão se preocupar com isso depois do projeto pronto, o que não adianta muito.

Por isso, na minha opinião a responsabilidade começa por nós mesmos, os comunicadores. Um projeto de comunicação que se preze, tem planejamento estratégico, que contempla objetivos e o modo como alcançá-los; ou seja, as ações táticas e os resultados esperados.

E o ponto inicial desta estrutura é um bom briefing, com definição clara do problema, que nada mais é que a tarefa a ser cumprida pela comunicação. Dentro das organizações e no relacionamento com seus públicos, por enquanto, lidamos com antecedentes para orientar nossas atividades. Na verdade, precisamos refletir sobre as consequências que a comunicação gerará no comportamento das pessoas, o que implicará resultados para o negócio.

Por isso,ao falarmos em mensuração de resultados na comunicação, precisamos pensar em análise comportamental. Qual foi a interferência provocada na atitude das pessoas, após o conhecimento dos conteúdos que veiculamos? Se desde o início, associarmos aos objetivos os comportamentos desejados conseguiremos aferir o resultado.

O ROI (Return Of Investment, ou Retorno de Investimento ) em comunicação é qualitativo! Uma vez medido, auxiliará em muito para a argumentação dos benefícios do processo junto aos dirigentes da empresa.

Já ouviu falar em ROI?

No geral, ROI vem do interesse em saber quais foram os ganhos reais que um projeto obteve, sejam eles financeiros ou não.

E ROI é uma ferramenta em que todos os envolvidos em um projeto deveriam se interessar, por que uma parcela do retorno de investimento que você trabalhou está intimamente relacionada com o seu trabalho em específico e com sua produtividade nele. Ou seja, não interessa se você é um redator, um profissional e marketing, um programador ou web designer. Você procura mensurar o quanto do seu próprio trabalho implicou ganhos do investimento feito.

Steve Krug no livro Não me faça pensar mostra o tanto que melhorar o fluxo de navegação em um e-commerce é capaz de aumentar as vendas consideravelmente. E tornar sites mais rápidos, também não faz parte (ou pelo menos deveria fazer) do retorno do investimento em um projeto do qual você participa?

Assista ao vídeo:

Palestra de avaliação do ROI em ações de Marketing e Prestação de Serviços na Universidade Metodista. Saiba mais.

Um blog especializado em Comunicação Interna

A partir de hoje você tem mais um lugar para trocar ideias sobre comunicação. Está no ar o Blog da KlaumonForma com posts dos profissionais que fazem parte da agência sobre o que há de mais relevante em Comunicação Interna.

E é uma honra começar com um assunto tão relevante: Memória Empresarial. No dia 25 de junho realizamos na Aberje a 60ª edição do Pão com Manteiga que abordou o tema e teve como convidados o Prof. Dr. Paulo Nassar, da ECA/USP e diretor-geral da Aberje; Miriam Mizuno, do Centro de Memória do Itaú e Beto do Valle, da TerraForum. Diante de tantos especialistas no assunto, é um grande desafio resumir o que aconteceu no evento, mas vamos tentar.

Sem memória o futuro fica suspenso no ar.
A memória organizacional tem por objetivo buscar uma interligação entre diversas áreas do conhecimento (neurociência, educação, psicologia, administração, comunicação, tecnologia da informação etc.) para assim criar um registro histórico. A memória humaniza a matéria e estrutura a linguagem. Para que isso aconteça de forma organizada, é preciso utilizar suportes para que a memória seja catalogada, documentada e validada, garantindo sua perenidade.

E as possibilidades são inúmeras. O suporte ligado à tradição oral, por exemplo, é dos mais antigos. Está vinculado à questão do tempo, é mais cíclico e as informações, mais compartilhadas no face a face. Há, ainda, o suporte por meio da escrita e, mais recentes, os chamados suportes digitais que são ‘multitemporais’.

A combinação de todo esse aglomerado de suportes, informações e registros, independentemente de sua natureza, reforça exatamente a importância da memória como uma busca por significados e pela existência de um lugar de pertencimento. A ausência de um lugar, o não-lugar, significa não ter simbologias, estar ligado apenas ao presente, somente com informação veloz e sem qualquer visão sobre passado ou futuro. Isso desumaniza e não produz sentido de pertencer.

Assista ao vídeo: