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123º Pão com Manteiga

Novas tendências em sustentabilidade 

A temporada 2016 do Pão não poderia ter terminado melhor! A presença do professor Marcus Nakagawa conferiu um tom humano e metafísico para o encontro. Calma, você vai entender porque… E quem esteve presente, pode conferir isso: Carla Metne da Helibras, Cristine Naum da Apoenna, Dimas Moura da Unisys, Heloísa Caprioli da Arcadis, Isadora Roberto da ECAUSP, Michele Gennaro da Eurofarma e Pedro Neto da EDP.

Há um mês do Natal e no momento em que já rolava um cafezinho, Marcus começou dizendo que seus alunos são um bom termômetro da mudança que a sociedade precisa: desejam maior envolvimento nas causas e no dia a dia das marcas.

Formado em propaganda e marketing, aprendeu a vender produtos e por questionar o quanto essa mecânica é poderosa, a ponto de criar necessidades na mente das pessoas e as fazer consumir, Marcus voltou-se para o 3º setor, depois para a Responsabilidade Social e agora para a Sustentabilidade dos Negócios. Dessa forma, ele tem como propósito de vida, entender como funciona o mecanismo de consumo a que todos nós somos envolvidos para aplicá-lo ao engajamento pelos valores, a conceitos e influências positivas.

O mercado e as mudanças

Marcus avalia que hoje voltamos aos tempos de um “velho Brasil”, aquele em que a diferença de classes e a dificuldade econômica pedem um equilíbrio entre gastar e guardar. “Estamos fazendo isso em nossas casas, em nosso orçamento familiar”, exemplificou ele. E na gestão das empresas não é diferente. Há um forte movimento de corte de despesas e um olhar mais atento para o controle de gastos, devido à escassez de recursos financeiros. E é claro que esse cenário impacta a condução de processos de sustentabilidade.

Ao mesmo tempo, há um despertar para o sentido da vida, perceptível nas tendências de espiritualidade, slowfood, naturalismo e compartilhamento, entre tantas outras.

Qual a palavra de ordem nas novas tendências em sustentabilidade?

Acesso. Para Marcus, as políticas públicas e privadas que conduzem à socialização dos recursos são fortes marcos do momento atual e futuro. “O modo de vida oriental está influenciando o ocidental”, afirma.

No mundo corporativo, a principal tendência é que o processo de sustentabilidade seja transversal, como os processos clássicos da administração moderna: qualidade e gestão de pessoas, por exemplo. Lembrando que o conceito de sustentabilidade ainda é muito recente para a história da humanidade e muito mais dentro das empresas. O sentido é de evolução e de crescimento. Cada vez mais, entende-se como gerador de negócios e não só como um posicionamento, devido à escassez e finitude de recursos, à demanda dos clientes e ao acesso a linhas de financiamento, entre tantos outros bons motivos para ser sustentável.

“Moramos em um condomínio chamado Planeta Terra, onde os recursos são finitos e as regras devem ser para todos”, disse Marcus.

Quais são os principais desafios da sustentabilidade no mundo corporativo?

Não viver em função de um PIB (Produto Interno Bruto), mas de um FIB (Felicidade Interna Bruta), recomendou Marcus. Para a metafísica, o campo energético que nos cerca trabalha as relações. Quando são positivas, vibramos bem. Do contrário, adoecemos e nos entristecemos. É o sentimento de muitos profissionais que são contrariados diante de ordens e tarefas que ferem seus valores pessoais. Por isso, ganhou força a experimentação de produtos e serviços. O ambiente de trabalho, a missão e os valores da empresa são “produtos” a serem consumidos pelos colaboradores.

“Devemos criar os jovens com cabeça diferente da nossa, influenciando-os para que vivam com o propósito de um mundo melhor. Aconselho sempre a meus alunos, buscar inspiração na obra de Lester Brown (http://www.wwiuma.org.br/plano_b.pdf), que aponta soluções para os problemas mundiais”.

Por mais contraditória que seja a natureza humana, que valoriza o poder, o dinheiro e o consumo, os termos “Capitalismo Consciente” e “Economia Compartilhada” fazem nascer um movimento de redução no consumo e de aumento no valor agregado. Isso tem futuro!

Na opinião de Marcus, os negócios de impacto social devem mover a sociedade para um novo modelo econômico. Ele cita o Instituto de Cidadania Empresarial como um referência nesse aspecto (http://ice.org.br/).

Qual o perfil ideal do profissional que atua com os objetivos do desenvolvimento sustentável?

Seja você o protagonista da mudança que o mundo precisa! O profissional do desenvolvimento sustentável deve trazer seus valores pessoais para o dia a dia. E driblar as constantes pressões por resultados, muitas vezes ainda na base do “custe o que custar”. Não há mais espaço para ser incoerente coma empresa e nem consigo mesmo. Devemos pensar na perenidade de nossa sociedade pelo impacto proveitoso das relações. Os grandes marcos devem ser lembrados coo referências das boas ações.

O projeto de vida individual passa a ser um projeto de humanidade. Cada profissional evolui e devolve para a sociedade o conhecimento adquirido, de forma aprimorada. “Porém, usamos a linha do tempo de nossa vida, algo entorno de 80/90 anos, para planejar e executar estratégias para os negócios e isso é um fator limitante para ampliarmos nossa percepção de mundo. O intervalo de tempo para a mudança é bem maior e a qualidade de nossa vida se traduzirá nessa evolução”, ponderou Marcus.

Siga esse cara!

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http://www.marcusnakagawa.com/

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Marcus Nakagawa é professor da graduação e pós da ESPM; sócio-diretor da iSetor; idealizador e diretor administrativo da Abraps; e palestrante sobre sustentabilidade, empreendedorismo e estilo de vida.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

122º PCM Visão ampliada de marca: Sentir, pensar e realizar

Convidamos Gabriela e Luiz da Missemota Arquitetura e Design para o 122o Pão com Manteiga, um pão perfeito para quem se interessa por branding e comunicação. Eles nos apresentaram a “VAM” – Visão Ampliada da Marca, metodologia da Missemota Arquitetura e Design, empresa da qual são sócios.

Segundos os consultores, o propósito da VAM é conectar a marca com o negócio. Quando uma marca é fiel à promessa de exceder e superar expectativas de seus públicos, ela cumpre sua função social. Por isso, a VAM baseia-se em um conjunto de atitudes e posturas que objetivam a construção, gestão e legitimidade de uma marca junto ao mercado/sociedade, gerando valor para todos os públicos impactados por suas ações. Três esferas compõem o mapeamento da VAM: Identidade e Personalidade de Marca, Exposição e Personificação.

Marca e gestão de marca

Luiz conceitua marca como sensação, como experimento que confirma, ou desconfirma uma expectativa. Já a gestão de marca é a estruturação da experiência com essa marca por meio da materialização das ideias.

Para Gabriela e Luiz, a Comunicação Interna é parte essencial de qualquer proposta consistente de VAM. Se as marcas desejam ser verdadeiramente fortes, elas devem plantar suas bases de dentro para fora, contando com o público interno como aliado, o que hoje tornou-se condição prioritária para a sustentabilidade nos negócios. Nesse sentido, as ações não devem ficar restritas a boletins, jornais murais, comunicados, mas também estimular experiências mais consistentes para que este importante stakeholder possa exercer seu papel de embaixador da marca.

Da macro à micro visão

A VAM traz o limite do quanto deve-se agir e até aonde deve-se chegar. Procura abordar e compreender as demandas na raiz dos problemas, para a qual é necessário empatia, personificação e sensibilidade para identificar – fazer parte da causa e do efeito. Seu maior benefício é a observação de áreas que estão negligenciadas e que precisam ser trabalhadas, como o comportamento dos colaboradores, por exemplo.

Para estabelecer prioridades e primeiramente focar em ações que já tragam resultados, os consultores recomendam os “3Is”: Impacto, Investimento e Implantação. A escala entre alto e baixo determinará consequências em fazer e em não fazer.

Jornada: início, operacionalização até o ressignificado da experiência

Ressignificar é a palavra de ordem, afirmaram Gabriela e Luiz. É a nova visão da marca através de soluções para a necessidade do outro. “Não basta levantar as necessidades, é necessário se colocar no lugar do usuário, usar de empatia na fase de conhecimento do problema”.

 “As interferências externas à gestão de marca, exigem constantes revisões na VAM, por isso a jornada é aberta, os planos não são finitos, evitam começo, meio e fim. Esse tipo de trabalho só tem início, são ciclos contínuos que se reiniciam a qualquer momento e o tempo todo”, explica Luiz. Da ideia à experiência para a observação do resultado, que leva à recondução, quando há necessidade.

Gabriela de Toledo Martins e Luiz Antonio Missemota são arquitetos e sócios da Missemota Arquitetura e Design. Como profissionais, usam a experimentação para descobrir melhores caminhos, sejam eles tradicionais ou inovadores.

 

121º PCM: Como o Design Thinking pode melhorar a comunicação?

A abordagem para solucionar problemas complexos que surgiu nos anos 60, na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, é denominada Design Thinking. Sua premissa inicial é conhecer mais a fundo os problemas, por meio de pesquisas, entrevistas e trabalho em campo, focada na empatia, colaboração e experimentação antes de criar soluções para eles.

O Design Thinking propõe colocar as pessoas no centro do desenvolvimento de um projeto e gerar resultados que são mais desejáveis para elas, e que ao mesmo tempo, são financeiramente interessantes e tecnicamente possíveis de serem realizados. Por isso, sua influência na maneira de grandes empresas pensarem a inovação é constante.

Considera-se que o Design Thinking contrapõe dois tipos de pensamento: o analítico e o intuitivo, como também um foco distinto em trabalho organizado em iterações, colaboração, e modos abdutivos de raciocínio. Por isso, propõe uma alteração de modelos mentais, onde a mudança implica menos em dar respostas e mais em saber fazer perguntas.

Para Edgard Stuber, nosso convidado para o 121º PCM, o que está em jogo nas organizações é algo mais abrangente: a complexidade e o envolvimento do ser humano exigem novos modelos mentais que vão além da avaliação de causa e efeito para solucionar problemas. “Precisamos questionar para entender esse novo clico de mudanças, que se apresentam por meio de novos paradigmas. Então para traçar caminhos de inovação na comunicação organizacional, é preciso ir além da renovação tecnológica e trabalhar perguntas sobre os problemas”.

Inovação aplicada em várias áreas das organizações

Na avaliação de Edgard, ser criativo é ter a capacidade de resolver problemas ou de gerar ideias para solucioná-los. Já ser inovador é ter a capacidade de implementar essa solução. Uma empresa pode ser inovadora e não ser criativa e vice-versa. Portanto inovação é uma ideia que gera resultados.

A partir desse conceito, cabe perguntar: quais resultados queremos da comunicação organizacional? E foi aí que ele introduziu a força da metodologia de Design Thinking, que parte da delineação do problema. Quais são as necessidades que precisam ser atendidas, pensado na relação empresa/colaborador?

Os participantes e colaboradores das empresas Copersucar, Estre, Fundação Ezute, Vale Fertilizantes e Weber Saint-Gobain saíram do encontro com essa lição de casa.

A importância de entender os stakeholders

Se a abordagem design thinking busca a solução de problemas de forma coletiva e colaborativa, é fundamental reconhecer seus stakeholders (interessados, ou seja, as pessoas em uma perspectiva de empatia máxima.

O processo consiste em tentar mapear e mesclar a experiência cultural, a visão de mundo e os processos inseridos na vida dos indivíduos, no intuito de obter uma visão mais completa na solução de problemas e, dessa forma, melhor identificar as barreiras e gerar alternativas viáveis para transpô-las.

Desafios das empresas frente aos problemas complexos

Incertezas e ambiguidades são componentes dos cenários presentes e futuros. Inúmeras variáveis, circunstâncias ou ações relacionadas entre si, compõem leituras sob os mais diferentes aspectos. Isso define complexidade. Por isso, Edgard aplica a abordagem de design thinking para solucionar problemas complexos, além de outros processos de inovação como:

  • SCRUM dos métodos ágeis de implementação de projetos
  • MVP do Lean Startup
  • Canvas do Business Model Generation
  • Inovação de valor proveniente da estratégia do Oceano Azul

Para quem deseja experimentar, de forma geral, as fases para identificar e resolver o problema são: Exploração, Definição, Ideação e Experimentação. Para saber mais acesse: http://stuberinova.com/wp-content/uploads/2016/01/024-027-hsm115.pdf

foto-edgard_stuberEdgard Charles Stuber é Doutorando em Filosofia e foca sua pesquisa e projeto de tese na sistematização do método de inovação pela filosofia da ciência. Sua empresa, a Stuber Capacitação em Inovação (stuberinova.com) é o fruto de muitas experiências de treinamento e da implementação de diversos projetos de inovação. Desde 2010 é facilitador e capacita organizações de diferentes setores. É professor convidado na Unisinos e na Fundação Vanzolini e, com freqüência, realiza palestras de inovação e design thinking.

Começamos o ano do Pão com Manteiga

mandrade Na 116º edição do PCM, que abriu a temporada dos cafés em 2016, conversamos sobre como a Comunicação Interna pode atuar para manter a integração e engajamento das equipes diante de momentos de crise. A credibilidade dentro das organizações é fator primordial para superar um momento de crise econômica e moral.

Para Carlota Moraes, nossa consultora convidada, há um claro desafio de reconstrução para a comunicação, o RH e a gestão. Ela conversou com Cristiane Almeida e Jessica Silva da AGC Vidros do Brasil, Cibele Reis e Flavia Moreno Gavioli da Ceva Logistics, Darlene Deuner da Helibras, Thiago de Souza Silva do Hospital Albert Einstein, Laura Meurer da LDC, Ana Beatriz Moreira da Localfrio, Luiz Antonio Misse Mota e Maria Luisa Fassina da Missemota, além de Katia Camata e Cyra Morato Ruggiero.

Qual o papel das comunicação em tempos de crise?

Não devemos fazer da crise algo maior, com apelo emocional. A tomada de decisões precisa ser compartilhada. Mas a insegurança do que será o amanhã, bloqueia. A incerteza gera o silêncio, a não comunicação. Líderes se omitem. E isso gera manobra, gera dúvida.

Cabe ao comunicador fazer leituras sobre a realidade organizacional, de onde os líderes estão falando e o que eles precisam para se fazer entender. Ao mesmo tempo formar redes de comunicação, que uma vez organizadas, dão força e representatividade ao processo de comunicação.

Trazer novas fontes aos conteúdos, além dos líderes, aumenta o interesse dos “colega”. Os “heróis escondidos” trazem a percepção de quem faz e contribuem para a assimilação dos valores organizacionais. Como também, dar importância e preparar o espaço para que a comunicação aconteça. Além de gerir e operar canais/mídias, simbolizar que determinado conteúdo merece atenção, reservando momentos para que o público interno possa absorver a informação.

Qual a interface com a gestão de pessoas?

O ponto de vista de gestão de pessoas é que a crise vai passar. Estamos vivendo um momento de transição. Temos uma falsa ideia de continuidade, por isso temos dificuldade de “ressignifcar” o nosso futuro, colocou Carlota.

Por isso, coloca que o desafio no RH é ajudar os gestores a desenvolver o feeling, a sensibilidade dentro do negócio, além da competência técnica. Nosso argumento de “venda” vem dos vínculos, da qualidade dos relacionamentos. Vem de estar perto, das relações de troca.

“Pior do que a falta de informação ou de resposta, é a mentira”, disse Carlota.

Gestão por competência x gestão por propósito? Eis a questão colocada pela KF Comunicação para construir uma solução que integre RH e Comunicação.

Como fazer o líder ser assertivo na hora de comunicar?

Há uma ilusão na liderança sobre a fluidez da informação dentro do negócio. Dizer o que é se comunicar, é a 1ª conversa. Para Carlota é importante preparar a liderança para fazer essa conversa, para que ela possa deixar claro os entraves, o que pode e o que não pode ser comunicado. Tentar revelar a razão dos medos da liderança e o que a bloqueia na passagem de informação.

Não raro, comunicação é apontada como um dos principais desafios organizacionais. Observa-se que o maior gargalo está na média gerencia, que precisa se sentir preparada e autorizada a falar olho no olho. Uma gestão participativa é comunicação.

É fundamental a liderança se mostrar presente e adotar um comportamento de abertura para se comunicar. Abrir a escuta e conhecer a motivação de cada um. Construído esse cenário, deve haver uma estratégia de envolvimento com os propósitos do negócio.

Como recuperar o engajamento?

Na maioria dos casos, crise implica em demissões. O que temos que fazer é pensar nos que ficam. Como os acolhemos? Damos conforto e motivos razoáveis para entenderem os cortes? O medo vem do desconhecido, das situações novas. Se desejamos que as pessoas continuem querendo estar e representando a empresa como se fosse delas, é preciso falar o significado que as coisas tem. O óbvio é o princípio básico da empatia, afirmou.

 

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Carlota Moraes é psicóloga e pedagoga, com especialização Psicologia Clínica e formação complementar em Psicodrama Pedagógico. Ela é Gerente da OD&M Consulting Brasil. Atua há mais de 30 anos em programas de Recursos Humanos, no desenho, na coordenação e na execução de projetos e processos de Desenvolvimento de Pessoas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

105º PCM: O que é engajamento no trabalho

consultor105_IMG_2850Na 105º edição do Pão com Manteiga, conversamos com Bruno Andrade, responsável pela área de Consultoria de Engajamento na Aon Hewitt Brasil. Sua experiência profissional está pautada nas disciplinas de Comunicação Interna, Endomarketing, Engajamento no Trabalho, Desenvolvimento Organizacional e Liderança. À mesa, sentaram-se, também, Juliana Hatz e Cibele Reis, da CEVA Logistics, José Antonio Bassi e Helen Silva, da AON Hewitt, Maria Fernanda Caballero, da Duke Energy, Andressa Oliveira e Silvia Helena do Amaral, da MARS, Larissa Lopez, da ESPM, e Thatiana Faria, da Takeda.

Mas, por que é tão difícil engajar? O engajamento colabora para dar sentido à estratégia e aos planos de ação. Engajadas, as pessoas são mais produtivas, têm possibilidade de se desenvolver e trabalhar mais felizes. Bruno pontuou que o assunto engajamento surgiu na década de 1990 e que define-se por um conjunto de comportamentos observados nas pessoas e vinculados à entrega superior de resultado. O conceito global é: um comportamento humano percebido quando o indivíduo se conecta, tanto racionalmente quanto emocionalmente, com o seu trabalho. Por isso, essa pessoa fará mais do que o esperado.

Comportamentos do engajamento pela metodologia AON Hewitt:

  1. Falar – discurso construtivo.
  2. Permanecer – aderência à empresa, que supera a troca por outra oportunidade. Observa a prontidão.
  3. Empenhar-se – inspiração e disposição para fazer mais do que esperam de mim, ir além de minha atividade padrão.

Tripé do engajamento: corporação, líder e indivíduo. O orgulho é individual, mas pode ser influenciado pela corporação e pelo líder.

Como medir engajamento?

Pesquisa de engajamento que contém pelo menos seis perguntas, formuladas por afirmações, para verificar os três comportamentos. Segundo Bruno, pesquisa de Clima mede a qualidade das relações de trabalho e o pacote de benefícios que agradam as pessoas. Na pesquisa de engajamento, mede-se o que tudo isso influencia no resultado, no comportamento das pessoas. O Brasil é um dos países mais engajados do mundo. O desafio para a sustentação de altos índices de engajamento é não relaxar. É continuar zelando pela prática dos comportamentos. Como metodologia, Bruno aconselha a identificar quais os fatores de insatisfação que vão provocar a melhoria no índice de engajamento.

E o que mais influencia no engajamento?

  • Gestão imediata – geralmente, o engajamento dos líderes é maior do que dos funcionários.
  • Reputação da marca – fator de sustentação do engajamento.
  • Reconhecimento – drive mundial para engajamento. Começa pelo obrigado do gestor. Pela exposição das pessoas e não só dos projetos.

E a pergunta final, comunicação engaja?

Sim, afirmou Bruno. Mas ela é um meio, é um dos drives, não engaja sozinha. Comunicação é um dos cinco mais impactantes no engajamento entre as empresas pesquisadas pela AON. No fazer comunicação, temos que entender engajamento como o fim de um processo de envolvimento e relacionamento.

Quem quiser continuar essa conversa, coloque seu post aqui ou acesse bruno.andrade@aon.com.

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104º PCM: Construindo a confiança nas empresas de dentro para fora

Na véspera da abertura da Copa 2014, dia 11 de junho, a KF Comunicação tratou de um tema fundamental para a qualidade das relações: a confiança. Nossa consultora foi Daniela Ferreira, gerente sênior de Employee Engagement na Edelman Significa, no Brasil.  A conversa foi baseada no Trust Barometer, a maior análise global da confiança, com amostra superior a 33 mil pessoas em 27 países, e contou com a presença das empresas Natura e Takeda.

O conceito da pesquisa é medir o nível de confiança, que está baseado na visão de futuro, na percepção do que se espera do comportamento das instituições. Cada vez mais as pessoas depositam confiança nas organizações, por isso a importância do trabalho de imagem, de posicionamento das marcas, explica Daniela.

Funcionários são cada vez mais confiáveis, superando até o CEO, ao falar da empresa

Dos 11 públicos pesquisados, quatro deles estão dentro das organizações: o especialista técnico, o Conselho de Diretores, o CEO e o funcionário. Sendo que “uma pessoa comum” é o 1º público neste ranking.

Quais são os atributos que formam na confiança?

Dos atributos que geram confiança em uma empresa, “tratar bem os funcionários” é o segundo mais valorizado pelas pessoas. São 16 atributos, a começar por produtos de alta qualidade.

O maior valor está no aculturamento da organização para a comunicação interna. Usar os líderes, que reconhecidamente tem autoridade, na maioria das vezes soluciona questões de capilaridade e de relacionamento com as equipes.

A questão é a clareza do papel do líder. Que começa pela clareza do próprio papel da comunicação interna. Queremos que o líder seja mídia ou adote comportamento comunicativo? A importância é manter o diálogo com sua equipe.

O que os CEOs devem fazer para construir confiança?

  • Se comunicar claramente.
  • Dizer a verdade, ainda que ela seja complexa e impopular.
  • Engajar os funcionários, no sentido de discutir o estado dos negócios. Não só onde queremos chegar, mas como.
  • Desempenha papel social.
  • Ser conhecido pela imprensa.

Uma das conclusões finais da pesquisa é imaginar o CEO, Chief Executive Officer, como o Chief Engagement Officer. Significa trabalhar a noção de emprego baseado em propósito. Claudia Cezaro Zanuso, diretora de atendimento e planejamento da KF Comunicação, concluiu que vivemos o 3º estágio do engajamento. Começou pelo “vestir a camisa”, passou pela identificação pelos valores e chegou no propósito. O trabalho é a tangibilizar o sentido para a própria vida.

Clique aqui para acessar o conteúdo preparado pela Daniela para este encontro.

Para conhecer mais resultados:

O trust completo do Brasil pode ser encontrado em: http://pt.slideshare.net/EdelmanInsights/edelman-trust-barometer-2014-brasil (é possível salvar o doc)

O trust mundo em: http://www.edelman.com/insights/intellectual-property/2014-edelman-trust-barometer/about-trust/

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PCM 103 – Um novo olhar interpretativo sobre a Comunicação Interna

O artigo Perspectiva da Comunicação Compreensiva: um olhar interpretativo para a comunicação interna, publicado na Organicom em setembro de 2013, nos instigou a convidar Cynthia Provedel, mestre em Comunicação pela Cásper Líbero como consultora no 103º Pão com Manteiga. Ao longo de 12 anos Cynthia, trabalhou em empresas multinacionais de grande e médio porte, tais como Ericsson, Grupo Ultra e Metalfrio, como responsável pela gestão da área de Comunicação Interna. Hoje, é coordenadora de Comunicação Interna na Novartis Biociências.

A roda de conversa contou com as presenças de:
Marisa Siqueira – CEVA Logística
Talita Quirino – IIR Informa
Juliana  Dalossi Costa – Hospital das Clinicas
Tatiana de Lima Santos – Sibelco
Daniela Pinheiro – CDN Comunicação Corporativa na Tetra Pak

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A influência do medo organizacional na comunicação interna informal

A ignorância corporativa gera medo: será que eu posso falar sobre isso? Além da premissa de que informação é poder. E o que fazemos para o líder? Adotar postura de prejulgamento sobre o comportamento dos gestores, não adianta. Devemos nos colocar no lugar deles, exercitar a empatia para compreendê-los. Acolher e apresentar alternativas.

No princípio de seu estudo, Cynthia quis entender o impacto das emoções na comunicação interna. O recorte para uma emoção, trouxe a escolha pelo medo. Aprofundou o estudo no campo de conhecimento da antropologia das emoções, da sociologia e da psicologia. Descobriu que o medo é fenomenológico, não há controle. É mutável e circunstancial, concluiu ela.

Descobertas de sua tese:

  1. O medo fundador no ambiente organizacional é o medo de não sobreviver (de perder o emprego, de não ser aceito, de não saber lidar com mudança), quando a comunicação não é feita adequadamente.
  2. O efeito do medo na esfera organizacional – para fugir da angústia, reagimos, e com isso, há um efeito produtivo.
  3. O efeito do medo dentro da Comunicação Interna – impacta prioritariamente na esfera informal, que é o ruído, a rádio peão, o boato.

O boato é uma busca de explicações. Não é maldoso. É legítimo. O boato é um resultado do medo. Mas é uma expressão do medo, quando as relações não são de confiança.

As organizações precisam ter um olhar compreensivo sobre o boato. Ele gera formas mais produtivas de trabalho, se a organização privilegiar o entendimento do medo. 

A abordagem do pensamento teórico da comunicação compreensiva e o diálogo nas organizações

Entender a cultura organizacional e abrir espaço para os colaboradores mostrarem suas emoções é um caminho para um olhar acolhedor – é uma forma de explicar, de buscar sentido e entendimento, afirma Cynthia.

Para ela, a comunicação compreensiva tem olhar sobre as emoções. Colabora para enfrentar momentos críticos dentro da organização e entender como as pessoas se sentem dentro da organização.

Na prática é fazer com que a comunicação colaborativa presente, ou seja, aquela que acontece naturalmente entre as pessoas, circule também nos canais oficias, com respeito e liberdade.

Clique aqui para ler o artigo completo. Quem quiser saber mais sobre a tese de mestrado defendida pela Cynthia e os desdobramentos dela, pode se comunicar pelo e-mail cyprovedel@hotmail.com.

PCM 102 – A construção da relevância

Nara Almeida, relações públicas e gerente de publicações da Aberje e editora da Revista Comunicação Empresarial, entre outras, esteve conosco na manhã de 17 de abril de 2014 para a realização de mais um café da manhã, que contou com a presença das empresas Anglo American, Bosch, Hospital Albert Einstein, Leão e da ECAUSP.

Logo na rodada de apresentação, nossos convidados colocaram suas convicções e dúvidas:

“Uma revista para todo mundo é uma revista pra ninguém.” Maurício Felício, ECAUSP

“Mas porque vamos fazer isso? Tá relevante? Estamos na onda de ouvir o outro.” Giovana, CI Bosch

“A questão de relevância tem a ver com o ouvir, com o pensar. A construção conjunta do ouvir é o poder de transformar a sociedade.” Paula, RH da Bosch

“A questão da diversidade é forte na Instituição. Falamos e escrevemos para múltiplos públicos.” Aline, estudante de RP, estágio em CI no Albert Einstein

“Até que ponto dá pra ser relevante e eficaz dentro de um hospital, onde um dos públicos é o paciente?” Isabela, jornalista em CI no Albert Einstein

“Criar relevância é falar de um jeito que sua mensagem seja absorvida.” João El Helou, publicitário e sócio da KF Comunicação

“Ser relevante é entender como o outro vai entender a mensagem. O diálogo nos ajuda a definir formatos da comunicação.” Wagner, Leão, comunicador visual e pós graduando em comunicação corporativa

“Temos uma tendência a subestimar o operador e o desafio do off-line nas soluções. No momento em que a sociedade se habitua com mensagens curtas e superficiais, como informar temas como segurança e promover mudança de atitude?” Claudia D’Amato, Anglo American

O que, então, passa a ser compreendido como relevante na elaboração de um projeto editorial no ambiente das empresas e da comunicação empresarial? Perguntamos a Nara Almeida.

Na sua visão, as publicações impressas estão submetidas a uma crescente concorrência desde sua origem. As revoluções da comunicação culminaram, na pós-modernidade, em disputa permanente não apenas com outras publicações e plataformas de comunicação e informação, mas com todas as interfaces cotidianas que competem pelos recursos de nossos públicos – sendo o tempo e a atenção os mais raros e concorridos.

Para Nara, tudo começa no atual papel das empresas na sociedade brasileira. Ela afirma que as instituições vem perdendo espaço (igreja, família, escola), enquanto as empresas assumem um papel de formação de sociedade. Para a nova geração, o trabalho é uma forma de exercer sua vida, não para ganhar sua vida. Por isso, a empresa é parte de quem o indivíduo é.

“O trabalho é a forma como a gente formaliza nossa ideologia. Há banalização do trabalho de comunicação empresarial. Permitimos o aceite de pedidos. Precisamos perguntar porque.

O mercado de trabalho brasileiro é composto por não leitores. Por outro lado, somos um público relacional muito forte. Devemos procurar o entretenimento pela leitura. Como o serviço também. É ter uma linguagem plena e adequada, que facilite o entendimento. Há necessidade de praticar “jardinagem” para cultivar o entendimento. A relevância começa nas escolhas do que comunicar e porque comunicar. Caso contrário criamos ruído.”

Na sua opinião, nós editores de revistas empresariais somos cuidadores da informação. Somos organizadores do espaço simbólico que representa aquela empresa. Mas o espaço é da empresa, não é um espaço autoral, somos transmissores das mensagens. Precisamos pensar que os conteúdos que estamos produzindo são para serem sedimentados, pois há uma saturação, não cabe mais informação. Estamos sendo impelidos para chegar mais rápido, mas estamos chegando vazios. É fundamental estar sintonizado com o ambiente e calibrar o conteúdo a cada edição de uma revista.

A construção editorial baseada na experiência da Revista Comunicação Empresarial

Na Aberje, vemos a revista como uma plataforma relacional, além de informativa e de formativa. De diálogo com nosso público, definiu Nara. Como somos uma associação que advoga a causa da comunicação empresarial, entendemos que a revista não deve ser uma publicação somente para o comunicador, deve ser dirigida para os demais profissionais de áreas afins e que compõem o ambiente empresarial.

O veículo precisa ter uma vocação. Ter propósito. Ter objetivo. Ela recomenda foco no leitor e no momento que o leitor está vivendo. “Na Aberje, abandonamos a concepção de um house organ, do que aconteceu na Associação. Temos em mente um personagem o tempo todo. Esse personagem é nosso leitor. Pensamos em sua rotina. Lemos a revista como esse leitor a lê, enfim, nos colocamos no lugar dele para ser relevante.”

Recomendações para garantir a relevância em publicações empresariais

  1. Começar pela identificação dos perfis dos personagens. A pauta deve sugerir uma conversa entre esses personagens, criando-se percentuais de conteúdos para esses públicos.
  2. Apresentar uma capa limpa, dar foco nas manchetes.
  3. Antecipar tendências e direcionar. Trazer temas novos. Não focar sempre nos mesmos desafios.
  4. Oferecer um benefício claro para o leitor. Pode ser informativo, opinativo e/ou conversacional (onde ele se vê, se orgulha e se sente parte).
  5. Trabalhar a publicação na ativação. É aí que começa o trabalho de despertar interesse pelas informações que estão apresentadas. Assegurar que a revista chegou e levantar o que o leitor achou.

102ª frase inspiradora para quem trabalha com comunicação empresarial

“A revista é um vínculo e a comunicação afetiva é aquela baseada no relacionamento. O ser humano precisa de relações, de sentido, não somente de informação. Por isso, devemos cuidar da qualidade das relações.”

Nara Almeida

PCM 101: Como comunicar melhor em 2014 com Karen Gimenez

101ª Frase Inspiradora: O mundo vai além a comunicação

Como tornar os produtos e os conceitos de Comunicação tangíveis? Como evitar as armadilhas no relacionamento com clientes internos e externos? Como se posicionar de maneira estratégica e não operacional? As respostas couberam a Karen Gimenez, jornalista com pós-graduação em estratégia empresarial e gestão do terceiro setor, Master Coach e Master em Neurolinguística, consultora convidada pela KF Comunicação para abrir a temporada 2014 do Pão com Manteiga. As empresas CCEE, IIR, Integru, Porto seguro e Sabesp estiveram presentes.

Não satisfeita com as perguntas anteriores, Karen iniciou a conversa com mais uma: Como é a formação profissional do comunicador empresarial?

Vamos pensar na Comunicação quando ela não é core business de uma organização, o que é muito comum, pois o processo é apoio na maioria das vezes.

Nesse cenário, o “Eu acho” não pode ser argumento do comunicador paranegociar planos, ações ou projetos nessa área. Uma vez usado, nos igualamos ao nosso interlocutor e saímos da posição de especialistas, pondera Karen.

Para evitar isso e ter atitude pró ativa, ela recomenda novos caminhos:

  1. Ouvir / entender a necessidade do cliente interno. Evitar falar, a técnica da palavra é nossa, mas nosso conhecimento não é técnico. É preciso se colocar na necessidade do nosso interlocutor.
  2. Vamos investigar a origem da necessidade para poder aportar a nossa técnica.
  3. Com perguntas a gente começa a mostrar nossos argumentos.
  4. Fazer pesquisa, levar argumentos, mostrar segurança. Fazer benchmarking para ilustrar soluções. Ter o cuidado para se preparar para conversa. Reconhecer o público, levantar perfil.
  5. Evitar só a intuição.
  6. O embate bloqueia a negociação.

Ou seja, se as organizações funcionam por processo, devemos cuidar do processo de comunicação.

Como se posicionar de maneira estratégica e não operacional?

Elevando o patamar de nossas respostas, afirmou Karen. “Não podemos mais apresentar o resultado somente pelo número de peças que nós fazemos. Hoje temos ferramentas muito fáceis de usar para chegar ao nosso público. Devemos pesquisar quais ações deram o resultado. Quantas pessoas entenderam a mensagem?”

O quanto a gente sabe ouvir, entendendo todo o contexto da situação?

Rasguemos as palavras EU ACHO e ÓBVIO. Precisamos “ler” o interlocutor além do que ele nos fala. Observar seu comportamento, como alguns sintomas clássicos de pressão: alteração no tom de voz, nervosismo ao falar do assunto etc.

Tem técnica para observar?

  1. Parar para observar, sem conceitos e preconceitos
  2. Abrir os ouvidos e olhos e fechar a boca
  3. Treinar a posição do observador: como um filme, como se eu estivesse em uma janela.
  4. Perceber além

Como tornar os produtos e os conceitos de Comunicação tangíveis?

Como consultora, recomenda uma desconstrução fundamental: o mundo vai além da comunicação. Para tanto, Karen acredita que a neurolinguística deveria ser disciplina obrigatória nas escolas de comunicação.

Portanto, o comunicador precisa:

  1. Ser flexível
  2. Entender o novo cenário
  3. Refazer os passos para a carreira – inserir a técnica
  4. Trazer soluções criativas, mas baseadas no conhecimento técnico
  5. Usar conceitos de comunicação como conceitos
  6. Começar a trabalhar o planejamento da área e da carreira de comunicador para conviver com outras áreas.
  7. Estabelecer metas e comemorar as conquistas. Fazer isso no dia a dia da comunicação.

Como evitar as armadilhas no relacionamento com clientes internos e externos?

  1. Observar a forma de se relacionar.
  2. Cuidar da diferença do pensamento positivo (dados e fatos) com o pensamento ingênuo (não tem análise, é sonho). Pensamento positivo é estar preparado e se formar a partir de um análise. Na vida pessoal, é criar o círculo da consciência positiva e na vida empresarial é criar o círculo da cumplicidade.

“Dentro de nosso sucesso a gente tem que ter vários fracassos”.
Karen Gimenez

Sobre programação neurolinguística (ou simplesmente PNL)

Surgiu na Universidade da Califórnia (EUA) no final dos anos 60 e início dos anos 70 com John Grinder e Richard Bandler. O foco original da PNL foi o estudo dos padrões fundamentais da linguagem e técnicas de três terapeutas renomados e bem-sucedidos Dr. Milton Erickson (hipnoterapia), Fritz Perls (gestalt) e Virginia Satir (terapia familiar sistêmica). Mais tarde, os padrões descobertos foram adaptados visando proporcionar uma capacidade pessoal de se comunicar de forma mais efetiva e também a realização de mudanças.

Seu significado é: ‘como as palavras (linguística) podem atingir a mente (neuro) e produzir uma ação (programação)’. É baseada num conjunto de modelos, estratégias e crenças que seus praticantes utilizam visando uma comunicação positiva e eficiente entre as pessoas e consigo mesmo com o objetivo de conquistar a excelência e o desenvolvimento pessoal e profissional. É baseada na ideia de que a mente, o corpo e a linguagem interagem para criar a percepção que cada indivíduo tem do mundo, e tal percepção pode ser alterada pela aplicação de uma variedade de técnicas.

Apesar de sua popularidade, a PNL continua a causar controvérsia, particularmente para o uso terapêutico, e depois de três décadas de existência, permanece sem comprovação científica. Afirma que a experiência subjetiva humana da mudança jamais se repete, devido à percepção individual, que é um dos fatores que impede a comprovação.

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PCM 100: Novas narrativas na comunicação empresarial

Esta edição do Pão com Manteiga foi especial para todos. Como consultor convidado da 100ª edição do nosso PCM, recebemos o escritor João Anzanello Carrascoza, um dos vencedores do Prêmio Jabuti 2013. Realizamos o “café da manhã com comunicação” em um lugar diferente: o Espaço Bela Cintra, um casarão lindo, do século passado, que ainda sobrevive em meio aos arranha-céus da região da avenida Paulista.

Duas grandes novidades também marcaram essa edição comemorativa do Pão com Manteiga: a divulgação do novo posicionamento e marca da KlaumonForma, que agora é KF Comunicação; e o lançamento do livro “100 frases inspiradoras para o dia a dia de quem trabalha com comunicação empresarial”, concebido pela equipe da agência e inspirado nos cem encontros matinais realizados desde 2002.

Acompanhe os depoimentos de quem participou do PCM100 e saiba como foi este grande encontro!