122º PCM Visão ampliada de marca: Sentir, pensar e realizar

Convidamos Gabriela e Luiz da Missemota Arquitetura e Design para o 122o Pão com Manteiga, um pão perfeito para quem se interessa por branding e comunicação. Eles nos apresentaram a “VAM” – Visão Ampliada da Marca, metodologia da Missemota Arquitetura e Design, empresa da qual são sócios.

Segundos os consultores, o propósito da VAM é conectar a marca com o negócio. Quando uma marca é fiel à promessa de exceder e superar expectativas de seus públicos, ela cumpre sua função social. Por isso, a VAM baseia-se em um conjunto de atitudes e posturas que objetivam a construção, gestão e legitimidade de uma marca junto ao mercado/sociedade, gerando valor para todos os públicos impactados por suas ações. Três esferas compõem o mapeamento da VAM: Identidade e Personalidade de Marca, Exposição e Personificação.

Marca e gestão de marca

Luiz conceitua marca como sensação, como experimento que confirma, ou desconfirma uma expectativa. Já a gestão de marca é a estruturação da experiência com essa marca por meio da materialização das ideias.

Para Gabriela e Luiz, a Comunicação Interna é parte essencial de qualquer proposta consistente de VAM. Se as marcas desejam ser verdadeiramente fortes, elas devem plantar suas bases de dentro para fora, contando com o público interno como aliado, o que hoje tornou-se condição prioritária para a sustentabilidade nos negócios. Nesse sentido, as ações não devem ficar restritas a boletins, jornais murais, comunicados, mas também estimular experiências mais consistentes para que este importante stakeholder possa exercer seu papel de embaixador da marca.

Da macro à micro visão

A VAM traz o limite do quanto deve-se agir e até aonde deve-se chegar. Procura abordar e compreender as demandas na raiz dos problemas, para a qual é necessário empatia, personificação e sensibilidade para identificar – fazer parte da causa e do efeito. Seu maior benefício é a observação de áreas que estão negligenciadas e que precisam ser trabalhadas, como o comportamento dos colaboradores, por exemplo.

Para estabelecer prioridades e primeiramente focar em ações que já tragam resultados, os consultores recomendam os “3Is”: Impacto, Investimento e Implantação. A escala entre alto e baixo determinará consequências em fazer e em não fazer.

Jornada: início, operacionalização até o ressignificado da experiência

Ressignificar é a palavra de ordem, afirmaram Gabriela e Luiz. É a nova visão da marca através de soluções para a necessidade do outro. “Não basta levantar as necessidades, é necessário se colocar no lugar do usuário, usar de empatia na fase de conhecimento do problema”.

 “As interferências externas à gestão de marca, exigem constantes revisões na VAM, por isso a jornada é aberta, os planos não são finitos, evitam começo, meio e fim. Esse tipo de trabalho só tem início, são ciclos contínuos que se reiniciam a qualquer momento e o tempo todo”, explica Luiz. Da ideia à experiência para a observação do resultado, que leva à recondução, quando há necessidade.

Gabriela de Toledo Martins e Luiz Antonio Missemota são arquitetos e sócios da Missemota Arquitetura e Design. Como profissionais, usam a experimentação para descobrir melhores caminhos, sejam eles tradicionais ou inovadores.

 

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